A noite de sexta-feira santa (07) na região ilheense de Mamoan, zona norte do município, foi o inverso de santidade, e por lá, prevaleceu a violência. Após uma discussão, um crime bárbaro que chocou a comunidade e internautas da região e que já repercute nos veículos de comunicação da região.
As informações dão conta que o episódio sinistro começou após uma discussão entre dois homens, vizinhos moradores dali, e identificados pelos prenomes Ronaldo e Romário. Conforme os relatos, após o desentendimento, Ronaldo, em posse de arma de fogo, invadiu a casa de Romário, e abriu fogo contra ele. A esposa de Romário, identificada como Valdirene de Jesus Santos, de 32 anos, também foi baleada no local. Após os disparos, Ronaldo teria fugido e está sendo procurado pela Polícia.
Populares que ouviram os barulhos dos tiros acionaram Polícia Militar e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), que socorreu Valdirene para o Hospital Regional da Costa do Cacau, onde encontra-se em estado delicado na Unidade de Terapia Intensiva. Romário, no entanto, não resistiu ao ataque, vindo a óbito no local do crime. Felizmente, um adolescente e uma criança, que estavam nas imediações da residência não foram alvejados. O fato ocorreu por volta das 22h. Uma guarnição da Cipe Cacaueira esteve no local e os agentes do Departamento de Polícia Técnica também foram acionados, procedendo com perícia e remoção do corpo de Romário.
Uma equipe do Verdinho Itabuna foi designada para apurar o caso e manteve contato com a irmã da Valdirene, cunhada de Romário. Bastante abalada, ela relatou o episódio, alegando que Ronaldo é o único e cabal responsável pelo crime, e não apenas mero suspeito.
Nenhum dos envolvidos no episódio tem passagem pela Polícia. Pessoas comuns, trabalhadores, vizinhos, cujo resultado de uma discussão foi um pai de família morto e uma mãe de família baleada. Valdirene vende salgados na porta de sua residência.
Ronaldo é o homem que aparece na imagem em destaque, em uma motocicleta. Ele trabalha como comerciante em Itabuna, e vem sendo procurado para prestar seu depoimento. A divisão civil da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Ilhéus é a responsável pelas investigações.
Romário é natural de Belo Horizonte, e os familiares já saíram de lá em direção a Ilhéus para fazer o translado do corpo.