O major Adriano Valério Jácome da Silva, 51 anos, foi exonerado na última terça-feira (26), do cargo de diretor do Conjunto Penal de Itabuna (CPI).
Há oito anos e quatro meses à frente da unidade prisional com diversos trabalhos voltados à ressocialização do reeducando foram desenvolvidas várias atividades educativas/profissionalizantes, atividades laborativas remuneradas e não remuneradas, esta última para fins de remição da pena.
Jácome diz que sai do CPI com a certeza do dever cumprido, e com outra visão mais detalhada sobre o universo prisional, da custódia e principalmente com a grata satisfação do conhecimento técnico adquirido prático e de forma acadêmica relacionado as várias nuances com relação a ressocialização do indivíduo.
"Preparar o indivíduo que está em privação de liberdadade para o retorno à sociedade de uma forma melhor deve ser prioridade para qualquer gestor de unidade prisional, foi isso que eu junto com toda equipe do CPI e o apoio da SEAP fizemos", destaca o oficial.
Com 26 anos de serviços prestados à comunidade baiana, Jácome além do Curso de Formação de Oficiais, é Bacharel em Direito pela UESC, Especialista em Segurnaça Pública pelo convênio UNEB/PMBA e atualmente é Mestrando em Segurança Pública Justiça e Cidadania pela UFBA.
E não pára por aí. São mais onze cursos em diversas áreas da segurança pública, diversas unidades operacionais que trabalhou, entre elas sendo um dos oficiais que contribuiram para inaugurar a CAERC no ano de 2016, a passagem pela gestão do presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, e a direção do Conjunto Penal de Itabuna. Um currículo rico e composto de exitosas ações.
O major ressaltou a gratidão na confiança no trabalho dele pelo Exmo. Governador, Rui Costa, e acrescenta: "sou grato a Itabuna e região além de toda a comunidade que me acolheu além do ótimo relacionamento com os poderes constituidos como o Judiciário, Defensoria, Ordem dos Advogados (OAB), Ministério Público e pela unidades da PMBA da região , Policia Civil e Federal pelo trato respeitoso de sempre".
A partir de agora, o oficial aguardará a designação para sua nova missão que será designada pelo escalão decisório do governo.
"Não posso deixar de citar a excelente relação que tivemos com a imprensa regional, que sempre se colocou como parceira de nosso trabalho", finaliza Jácome.