Pilotos e comissários de voo associados ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) aprovaram a deflagração de uma greve nacional a partir de segunda-feira (29) por tempo indeterminado.
Ficou acordado que 50% dos aeronautas vão paralisar as atividades, enquanto os outros 50% vão permanecer em serviço.
Segundo o sindicato, a categoria é “contra a intransigência das companhias aéreas nas negociações da renovação da convenção coletiva de trabalho”. A categoria reivindica reajuste salarial que contemple a reposição das perdas inflacionárias nos últimos dois anos, seguindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período de 1º de dezembro de 2019 a 30 de novembro de 2021.
A assembleia em que os trabalhadores decidiram deflagrar a greve ocorreu nesta quarta-feira (24), e teve a participação de cerca de 700 funcionários de companhias aéreas.
O setor da aviação foi um dos mais atingidos pela crise no ano passado e ainda não se recuperou completamente. Para sobreviver ao impacto causado pela pandemia, as empresas criaram programas de licença não remunerada, que foram sendo reduzidos aos poucos.