Duas crianças foram encontradas mortas dentro de uma casa no bairro de Valéria, em Salvador, nesta quinta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, a mãe das crianças, uma mulher de 23 anos, foi levada para o Hospital do Subúrbio com sinais de possível envenenamento.
As vítimas foram identificadas como Benjamin, de 7 anos, e Maria Valentina, de 5 anos. A mãe deles é Iasmin Fonseca.
Ainda não há informações confirmadas sobre as causas das mortes, mas a suspeita é de que a família começou a passar mal após comer uma gelatina na terça-feira (4).
Mãe e filhos apresentaram um quadro de diarreia ao longo da quarta (5) e, na madrugada desta quinta (6), Iasmin levantou para fechar a janela por conta da chuva e percebeu que as crianças não estavam respirando. As mortes foram confirmadas por volta de 5h.
O padrasto da crianças, identificado como Jean da Hora, afirmou que também passou mal ao comer a gelatina. As notas enviadas pelas polícias Militar e Civil confirmam que os dois adultos que estavam na casa apresentaram sinais de possível envenenamento e precisaram de atendimento médico.
Iasmin está internada no Hospital do Subúrbio com dores abdominais, diarreia e enjoo. De acordo com a equipe de reportagem da TV Bahia, o caso é considerado grave e ela deve ser transferida para outra unidade de saúde.
Alexandra, mãe da jovem, disse a emissora que Iasmin está "muita fraca e desidratada, porque não estava conseguindo ingerir nem água".
Já Jean não precisou ser internado. Em contato com a emissora, quando recebeu alta médica, ele disse que se relacionava com a jovem há cinco anos.
"Não temos suspeita [do que aconteceu], nós quatro passamos mal. As investigações vão dizer o que se passou, o que se ocorreu", resumiu.
Ao sair do hospital, ele acompanhou a polícia até a residência da família, no bairro de Valéria, onde foi feita a vistoria e coleta de materiais. Em seguida, Jean e os agentes seguiram para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para que ele preste depoimento como testemunha.
Os corpos das crianças foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), onde passarão por necropsia. g1-Bahia
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