Na manhã de domingo, 19 de janeiro de 2025, um grave incidente foi registrado no Conjunto Penal de Itabuna. Thiago Souza Vieira, de 35 anos, foi encontrado morto em sua cela individual, na área de adaptação da unidade. De acordo com as informações preliminares, ele se enforcou utilizando um lençol.
Thiago não possuía histórico de doenças psiquiátricas e, até então, não apresentava sinais de distúrbios mentais. O complexo penal informou que as devidas providências foram tomadas, incluindo o apoio à família através do Serviço Social. O sepultamento ocorreu às 16 horas do mesmo dia, marcando o fim de uma história trágica.
Thiago estava preso há 10 anos, cumprindo pena por homicídio. Em 2014, ele foi acusado de assassinar sua tia, Elizailde de Jesus Sousa, de 32 anos, em um crime brutal que chocou a comunidade local.
O homicídio ocorreu na rua São Geraldo, no bairro Novo Lomanto, em Itabuna, após uma discussão acirrada na casa da avó do acusado, onde Thiago, que na época tinha 25 anos, teria pedido dinheiro para comprar drogas. A tia, ao tentar defendê-los, foi fatalmente golpeada.
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A narrativa em torno do crime continua a gerar controvérsias e diferentes versões. Naquele fatídico dia, Thiago completaria 3 dias de ser liberado da prisão por um roubo e, segundo relatos de familiares, sua agitação teria culminado na tragédia. O irmão de Elizailde declarou que a família ficou devastada e que a mãe da vítima, após o incidente, precisou de atendimento médico devido ao estado de choque em que se encontrava.
Após um dia do assassinato, Thiago foi preso na vizinha cidade de Itajuípe, e confessou o crime, mas suas explicações levantaram dúvidas. Durante sua detenção, ele afirmou que o alvo real era seu tio e tentou justificar o ato como uma defesa a uma agressão física. O relato contraditório e a falta de remorso visível durante as entrevistas com a imprensa suscitaram mais incertezas sobre as motivações por trás do crime.
Agora, com a morte de Thiago no presídio, além das interrogações sobre as circunstâncias de seu falecimento, a comunidade de Itabuna se vê novamente diante da dolorosa lembrança de um crime que deixou profundas cicatrizes. O desejo de justiça, amplamente reivindicado pela família de Elizailde, ecoa na memória coletiva, à medida que a cidade busca respostas para um passado trágico e um presente inquietante.
Por: Jefferson Teixeira
Essa história aí todo mundo sabe o que acontece o de frente do presídio mandou ele se suicidar kkkk
ResponderExcluirTrocando em miúdos, independentemente se vai ou se fica, a resposta é: Fez-se JUSTIÇA!
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