Desde a sua gênese, como Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) tem desempenhado um papel fundamental na transformação e evolução dos municípios da macrorregião Sul da Bahia. Desde o período da Fespi até hoje, como centro de educação superior pública, a Universidade atua na promoção do desenvolvimento científico, social, cultural e econômico da região, e amplia, a cada dia, suas atividades nos pilares de sua estrutura, a saber, o ensino, a pesquisa, a extensão e inovação.
Ao longo de sua história, a Uesc – até pouco tempo única instituição de ensino superior pública na região – sedimentou um trabalho de qualidade na oferta de cursos de ensino superior, na produção de mão de obra especializada e na formação de uma massa crítica, cujos profissionais egressos contribuem para a dinâmica do progresso regional, para o enfrentamento de crises conjunturais e para o fortalecimento das suas potencialidades econômicas.
Para o reitor da instituição, o professor Dr. Alessandro Fernandes, “essa influência se reflete tanto no crescimento estrutural quanto na evolução pedagógica da Universidade, que continua a responder às demandas regionais e a contribuir para o desenvolvimento da Bahia.”
Em aspecto primordial está a oferta de cursos superiores, em diversas áreas, como ferramenta para a qualificação profissional. São 40 cursos de graduação, 30 em nível de pós-graduação, com repercussão no campo da pesquisa científica e da inovação tecnológica.
Por meio da pós-graduação e projetos de extensão, a Uesc dialoga permanentemente com diversos segmentos das municipalidades, que sempre buscam o apoio e intervenção da Universidade para questões essenciais da localidade. Programas importantes como especializações, mestrados e doutorados, nas áreas de gestão e políticas públicas, gestão cultural, meio ambiente, agricultura, entre outros, aprimoram a pesquisa e a aplicabilidade do conhecimento diante das demandas das sociedades locais.
Nesse contexto, situa-se a relevância da produção do conhecimento na educação superior como mola propulsora no processo de desenvolvimento no conglomerado regional. Mais de 40 mil profissionais já foram graduados na Uesc e muitos ocupam lugar de destaque no âmbito das gestões pública e privada, numa demonstração de que o ensino superior é uma força para o desenvolvimento cultural, social e econômico das regiões e das pessoas, como fator endógeno de aumento das capacidades e promotor dos direitos humanos, de solidariedade intelectual, de democracia, de paz e de justiça.
Desenvolvimento Regional e Inserção
Com uma abrangência territorial integrada por 74 municípios, a atuação permanente dos docentes e pesquisadores da instituição impacta na busca de soluções para desafios locais e na promoção do desenvolvimento. De forma mais direta, alguns municípios da microrregião Ilhéus e Itabuna, são mais influenciados na geração de oportunidades de qualificação profissional e de empregabilidade para a população local.
A Universidade oferece cursos que atendem às necessidades regionais, suprindo demandas de setores como comércio, indústria, saúde, educação, entre outros. Por meio de seus projetos de extensão, a Uesc estabelece uma ponte entre a academia e a sociedade, integrando-se às comunidades locais na promoção de ações nos vetores da saúde, educação e sustentabilidade.
No campo essencial da Educação, a Universidade fomenta programas e projetos de atualização e profissionalização do ensino infantil à pós-graduação, atingindo praticamente toda a área geográfico-cultural de sua influência.
Pelo fato de estar situada numa região onde a economia, originalmente cacau, vem se diversificando ao longo dos anos gradativamente, a Uesc vem se estruturando para afirmar seu papel, implementando ações voltadas para programas fortalecimento da cacauicultura e de preservação da Mata Atlântica, cuja fauna e flora oferecem rico material de pesquisa atendendo os novos vetores econômicos.
A instituição tem procurado criar programas interativos com empresários, produtores rurais, associações civis, num esforço conjunto em a busca de novas alternativas para o desenvolvimento regional e para solução de problemas vitais para a comunidade.
O reitor Alessandro Fernandes destaca que “pedagogicamente, a universidade tem adotado práticas mais inovadoras, integrando tecnologia ao ensino e apostando em metodologias ativas que incentivam a participação crítica e criativa dos estudantes”. Ele cita o fortalecimento de núcleos de pesquisa e inovação, como o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Cepedi), em Ilhéus, o Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia, que inclui o Centro de Inovação do Cacau (CIC), fábrica de Chocolate da Economia Solidária (Chocosol), O Observatório Social e a Base Ambiental da Costa do Cacau, onde funcionam a unidade as Promotorias Regionais Especializadas em Meio Ambiente de Ilhéus e Itabuna, o laboratório de análises e planejamento ambiental e também, os cursos da pós-graduação de Ecologia e Conservação da Biodiversidade que reforçam a posição da Uesc como um polo de conhecimento que extrapola as fronteiras acadêmicas.
Contribuição Econômica
Além do impacto educacional e social, a Uesc movimenta a economia local, com um orçamento anual de cerca de 428 milhões de reais (exercício 2024), geração de milhares de empregos diretos e indiretos e atração de novos investimentos em diversos setores científicos e produtivos. As parcerias com o setor privado e com os governos locais consolidam um ambiente de cooperação que beneficia os municípios, empreendimentos na área de tecnologia, saúde e meio ambiente, e impulsiona a diversificação da economia regional.
A presença da Universidade no Bairro Salobrinho tem influenciado transformações sociais e urbanas nessa região como Programas de Extensão, dentre os quais o Uesc e Comunidades vizinhas que, além de Salobrinho, incluem Banco da Vitória, Vila Cachoeira e o Assentamento Frei Vantuir, de onde uma parcela considerável de servidores do quadro efetivo e também das empresa terceirizadas, que prestam serviços na instituição.
Nesse particular, o reitor Alessandro Fernandes ressalta esforços que têm sido feitos para aproximar cada vez mais a academia e as comunidades do entorno, disponibilizando, sempre que possível, a utilização de equipamentos e serviços, mediante a ampliação de projetos extensionistas.
O desempenho da Uesc como polo irradiador de desenvolvimento favoreceu a integração entre as cidades de Ilhéus e Itabuna, acelerando o processo de conurbação entre elas, e a consequente atração de novos investimentos na área da educação. Como exemplo, as instalações de instituições de ensino, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IF.BA.) e o complexo de educação do Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Desafios de Infraestrutura
O reitor ressalta que apesar de seu impacto expressivo na região sul da Bahia, a Universidade Estadual de Santa Cruz enfrenta desafios significativos em termos de infraestrutura e pedagogia. Com um campus que tem se expandido para acompanhar a crescente demanda de alunos e novos cursos, a Universidade ainda carece de estruturas para oferecer um ambiente acadêmico ideal.
Além dos equipamentos construídos na estrutura do Campus Soane Nazaré de Andrade nos seus 50 anos de existência, professor Maurício assinala os esforços atuais para a construção e funcionamento de novas unidades, como o Centro de Biotecnologia e Genética, o Complexo de Laboratórios para as Ciências Exatas (CLCE), o Nepab - Núcleo de Estudos e Pesquisas Arqueológicas da Bahia, o Centro de Pesquisas em Biodiversidade e, em breve, o Centro de Inovação em Microbiologia e Biotecnologia, além de outros projetos.
Outras ações realizadas na atual gestão beneficiaram o Campus Professor Soane Nazaré de Andrade de forma geral, como a revitalização do Bosque Universitário Valdelice Pinheiro, com a instalação da Arena Cultural Ramon Vane, e do Parque Desportivo, espaços de convivência e lazer.
“Pedagogicamente, a Uesc está modernizando seus métodos com a implementação de práticas inovadoras. As metodologias ativas e a integração de tecnologias no ensino têm sido aplicadas”, afirma o reitor. Fernandes pontua o permanente diálogo mantido com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, que tem sido atencioso com as reivindicações da gestão da universidade.
Perspectivas
O reitor está convicto de que a principal ação para o desenvolvimento regional, além-muros, é uma articulação em rede. Enfatiza que a Uesc compartilha essa função social com UFSB, IF.BA., IFBaiano e uma gama de instituições privadas de ensino superior que, também, exercem um importante papal na região
A Uesc segue como referência da Educação Superior na Bahia e no Nordeste do Brasil, identificada umbilicalmente com a região onde está inserida e comprometida com seu papel transformador, com ações que ultrapassam sua área de influência. No seu horizonte, visualizamos o trabalho contínuo para a ampliação do trabalho acadêmico-institucional, proporcionando caráter de excelência aos seus programas, em atenção às principais demandas regionais.
Novos projetos visam ampliar a oferta de cursos de pós-graduação e investir na modalidade de educação à distância, expandindo a produção do conhecimento às áreas mais remotas da Bahia. Com isso, a Universidade se consolida como um agente ativo de transformação e reafirma o compromisso com a educação pública, inclusiva e de qualidade.
Dentre os seus desafios, a Uesc tem planos para a construção de um novo pavilhão de salas de aula e de uma nova unidade do Restaurante Universitário. Com a oferta de um novo curso de graduação, de Psicologia, será necessária a construção, no campus, de uma clínica escola para o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem.
Dessa forma, a Uesc mantém sua influência além do campo acadêmico, com efetiva participação social, posicionada no ranking universitário como a primeira universidade estadual da Bahia.
Gostaria de parabenizar toda a equipe docente e técnicos administrativos que integram a UESC, me graduei entre 2008 e 2013 e tenho muito orgulho de ter tido a oportunidade de estudar nesta universidade, agregou bastante a minha vida pessoal e profissional, hoje, sinto-me realizado profissionalmente em poder contribuir com a sociedade fazendo uso dos conhecimentos desenvolvidos lá.
ResponderExcluirA região cacaueira é privilegiada em poder usufruir das contribuições realizadas pela UESC ao longo destes anos.
Kkkkkkkk bando de maconheiros, só tem drogado lá e filhinho de papai que vai se tornar drogado.
ResponderExcluirVc do comentário das 19:10, tenho certeza absoluta que vc nunca estudou lá na UESC e em outra universidade ...
ExcluirVai tomar no meio da broca do seu cú seu filho da puta
Alessandro,foi um dos piores reitores! Só Lero Lero!
ResponderExcluirA UESC SEMPRE esteve dissociada da região cacaueira. O compromisso dela SEMPRE FOI - e está cada dia mais - atrelada à doutrinação ideológica de seus alunos. O destino dela - e de todas as demais universidade públicas - é o sucateamento, pois, inevitavelmente, quem decide se um merda produzida nessa pocilga vale alguma coisa, graças a deus, é o MERCADO.
ResponderExcluirA Universidade pública a todo momento é criticada e posta em baixa medida por pessoas e instituições que defendem a monetarização da Educação. A UESC é referência de ensino e aprendizagem, interfere positivamente na realidade politica, social e econômica , tem sua contas abertas e transparentes, acolhe a diversidade de maneira geral. Passa por problemas e pelejas como qualquer instituição, mas está sempre em movimento, em construção e gratuitamente de portas abertas.
ResponderExcluirSão os analfabetos seguidores de zap da tia, esses imbecis criticam e vão morrer secos na ignorância. Que eles fiquem longe mesmo dessa instituição que vem transformando vidas há anos.
ExcluirLá tem uma salinha em que os picudões da Uesc se deleitam com as drogas, aquilo lá é um antro de perdição e drogas, mas tem um monte de drogada gostosa
ExcluirA UESC tem grandes talentos e acadêmicos voltados para o desenvolvimento regional bem como a preparação da região para as mudanças climáticas e socioeconômicas. Quem fala que só tem maconheiro devia ter vergonha porque é um atestado que nunca fez nenhum curso, oficina ou workshop dos tantos que a universidade tem oferecido de ótima qualidade. Deveria estudar e parar de ser mero repetidor de whatsapp. Peço que a UESC resolva a questão dos horários de ônibus à noite, que encerram antes da aula acabar.
ResponderExcluirTudo isso é bancado com o dinheiro público. Logo, palmas para o governo do ESTADO.
ResponderExcluirNinguém lá faz favor algum.
A melhor festa é aquela bancada pelo dinheiro dos outros.