O coordenador regional, doutor Lúcio Xavier, do Departamento de Polícia Técnica de Itabuna, informou ao Blog Verdinho Itabuna que o laudo pericial sobre a morte do médico Luiz Carlos Leite de Souza, encontrado morto em sua residência na última quinta-feira (21), ainda não foi concluído. Até o momento, o documento disponível é a declaração de óbito.
Conforme esclarecimentos de Lúcio Xavier, a declaração de óbito contém o diagnóstico provável e momentâneo da causa da morte, baseado nos elementos analisados pelo médico responsável. Este documento é necessário para que a família possa solicitar o registro de óbito no cartório e proceder com o sepultamento.
O laudo pericial médico-legal será emitido posteriormente, com os resultados dos exames complementares que o médico encaminhou ao laboratório do DPT na capital. Estes exames podem revelar novos elementos que confirmem uma causa externa para a morte, como a presença de substâncias tóxicas.
Condenação por Injúria Racial
Em outubro, Luiz Carlos foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão em regime fechado por injúria racial. A condenação resultou de uma queixa-crime feita por uma auditora da Secretaria de Saúde da Bahia, em fevereiro deste ano. Durante uma auditoria na Maternidade Otaciana Pinto (antiga Maternidade da Mãe Pobre), o médico teria dito que a auditora, uma mulher negra, era bonita por ter “sangue branco”.
Após ser preso em flagrante, Luiz Carlos foi liberado no dia 23 de fevereiro, mas voltou a ser preso em 24 de outubro após a sentença condenatória. No dia 5 de novembro, o Tribunal de Justiça da Bahia concedeu-lhe habeas corpus com restrições, como a proibição de deixar sua residência das 19h às 6h e de se aproximar ou manter contato com a vítima e testemunhas do caso.
A declaração de óbito descarta a hipótese de suicídio e indica três possíveis causas naturais para a morte do médico: insuficiência respiratória, congestão pulmonar ou tromboembolismo pulmonar. No entanto, o laudo pericial aguarda os resultados dos exames toxicológico e anátomo-patológico para descartar definitivamente qualquer causa externa.
Kkkkkkkkk. A perícia está mais perdida do que cego no meio do tiroteio..
ResponderExcluirO JUIZ que decretou a sentença será que dorme com a consciência tranquila? Vc com a sua decisão fez com que o caso tivesse esse fim. Qual o peso da fala do médico para que a JUSTIÇA assasinasse o Dr Luiz.
ResponderExcluirO mínimo que a polícia civil deveria ter em relação a este caso seria respeito com a família do Dr Luiz. Vcs da JuStIçA, já levaram e estão levando muito sofrimento a família do Dr Luiz. Publicando notícias antes da conclusão do laudo oficial. O verdadeiro laudo , o juiz e a polícia civil já deram.
ResponderExcluirQualquer indivíduo, por mais parvo que seja poderá crer na falácia que um cidadão com oitenta anos de idade, bem posicionado socialmente, com mais de cinco décadas se dedicando à medicina, tornando-se um profissional respeitado e bem estabilizado financeiramente, passaria incólume por uma situação tão vergonhosa que conspurcou toda a sua história de vida, não entraria num processo depressivo e, sendo conhecedor e tendo acesso a substâncias medicamentosas...
ResponderExcluirPoupem o sentimento da família a dor que eles estão sentindo, tenham o mínimo de respeito.parem de publicar notícias sem antes terem a certeza.
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