Três crimes de homicídios são registrados em pequenas cidades do sul da Bahia; entre as vítimas, duas mulheres e uma trans

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Na noite de sábado (19), uma onda de homicídios chocou as pequenas cidades de Coaraci e Ibicaraí, no sul da Bahia. Três crimes de homicídio foram registrados, gerando revolta e preocupação nas comunidades locais.

O Caso de Coaraci

Bia

O primeiro crime ocorreu por volta das 22h, em um bar localizado no Beira Rio 2. No ataque, duas pessoas foram baleadas por indivíduos encapuzados que realizaram pelo menos 20 disparos. Uma das vítimas, identificada até o momento como Bia, faleceu instantaneamente. 

Priscila

A outra, Priscila, uma mulher trans, foi socorrida pelo SAMU para o Hospital Geral de Coaraci, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade hospitalar.

Imagens que circularam nas redes sociais mostraram cápsulas de projéteis que parecem ser de calibre .556. 

As autoridades estão investigando os detalhes do caso, que se destaca não apenas pela brutalidade, mas também pelo padrão que parece se repetir: outras mortes ocorreram na cidade recentemente, muitas com o mesmo modus operandi. Até o momento, não se sabe se as vítimas tinham alguma ligação com o mundo do crime.

O Caso de Ibicaraí

Simultaneamente, em Ibicaraí, outro crime semelhante foi registrado, quando uma mulher identificada pelo prenome de Adriana foi morta a tiros dentro do bar Por do Sol. Relatos indicam que Adriana estava acompanhada de seu marido durante o ataque. 

Adriana

Homens armados chegaram e dispararam contra a vítima, que caiu morta no chão. O companheiro de Adriana, em um ato inesperado, entrou em um carro e deixou o local imediatamente após o ocorrido.

Contexto das Cidades

É alarmante notar que ambas as cidades têm populações pequenas, com Coaraci contando com aproximadamente 17.351 habitantes e Ibicaraí com cerca de 21.378. A sensação de insegurança é palpável, e a comunidade clama por respostas e ação das autoridades para que mais vidas não sejam perdidas.

Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna, onde passam por exames que podem auxiliar nas investigações.

Conclusão

Esses brutalismos não apenas abalam as famílias das vítimas, mas também comprometem a paz e a segurança nas pequenas comunidades do Sul da Bahia. O que será necessário para que essas atrocidades cessem? O clamor por justiça e proteção se faz urgente.

Por: Jefferson Teixeira