quarta-feira, 25 de setembro de 2024

MP e Gaeco descobrem esquema de desvios, lavagem de dinheiro e fraudes em processo licitatório dentro da Prefeitura de Ipiaú

O esquema do grupo sob investigação é suspeito de desviar recursos por meio de contratos com preços exagerados e de empregar organizações para realizar transações financeiras de maneira ilícita, visando dissimular a procedência dos fundos. Alguns dos participantes possuem vínculos com cargos de gestão e, ao invés de promover licitações transparentes para acordos públicos, teriam favorecido a contratação fraudulenta de empresas específicas. Também foram citados sinais de atividades ilegais ligadas à má execução dos contratos e à utilização das empresas para desvio de verbas públicas. Essas transações financeiras suspeitas, sem embasamento legal ou econômico, sugerem a prática de lavagem de dinheiro.

O Ministério Público está solicitando a devolução de mais de vinte milhões de reais como forma de reparação pelos danos causados pelo grupo. Diversos indivíduos são citados como integrantes dessa associação, cada um desempenhando um papel distinto, que vai desde agentes públicos até empresários. Em síntese, a acusação descreve as atividades do grupo criminoso para desviar recursos públicos e dissimular esses valores por meio de empresas e contratos fraudulentos. As empresas envolvidas são a Transloc: Uma das companhias em destaque, utilizada para celebrar contratos com superfaturamento com o governo e facilitar a corrupção. Conserv: Outra empresa que participou do esquema, também empregada para movimentar os fundos ilícitos. TSP Transerv: Semelhante às outras companhias, foi utilizada como intermediária para os contratos fraudulentos.

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do Ministério Público da Bahia acusou os acusados de integrarem um grupo econômico-empresarial, em parceria com as empresas citadas, com o propósito de desviar verbas públicas por meio de contratos com preços inflacionados. De acordo com o GAECO, eles se valiam das empresas como “fachadas” para justificar serviços que, muitas vezes, não eram prestados ou eram cobrados acima do valor de mercado. Utilizando essas empresas, eles movimentavam os recursos visando ocultar a origem do dinheiro, configurando assim a prática de lavagem de dinheiro. Ademais, certos integrantes, como Flávia César Mendonça, exerciam funções administrativas, aproveitando suas posições de autoridade para facilitar o esquema. Flávia César Mendonça, filha da prefeita de Ipiaú, recebeu uma ordem judicial que a impede de entrar na prefeitura. Na terça-feira, dia 24, a Polícia Federal executou uma operação e apreendeu veículos e valores das contas da Mendonça Patrimonial. Este é considerado um dos esquemas mais infames da cidade de Ipiaú. ( Ipiaú TV)

Todas as denúncias mencionadas neste texto podem ser verificadas nos links abaixo:

Decisão de Recebimento da Denuncia
Denuncia – Parte 02.pdf

2 comentários:

  1. Petista quando não está roubando é pq está matando!

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  2. 3 anos e meio pra descobrir e só agora o fazem. Bando de FDP tudo por política. Venham a Itabuna para vcs levarem o prefeito e toda a quadrilha presos.

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