quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Corpo esquartejado não era da professora de Camamu, corrige Polícia Civil

Após confirmar que o corpo encontrado desmembrado na região de Vera Cruz era o da professora Ariane Lima dos Santos, a Polícia Civil voltou atrás na tarde desta quarta-feira (31). Segundo a instituição, o corpo pertence a Valdineia dos Santos Oliveira, de 43 anos, que estava desaparecida desde o último dia 19.

“Assim sendo, a 5ª Coorpin/Valença se solidariza com os familiares e amigos da professora Ariane Lima dos Santos, por acreditar, baseado em vários indícios, de que o corpo em questão poderia ser o da professora”, declarou a Polícia Civil, em nova nota.

Desde o anúncio de que o tronco, a cabeça e membros superiores localizados, já em estado avançado de decomposição, eram de Ariane, a família da professora afirmou não ter sido consultada no processo de reconhecimento, e disse que continuaria “buscando e aguardando respostas”.

Ariane foi vista pela última vez no dia 25 de junho. O ex-marido dela, com quem tem um filho, está preso por suspeita do crime. Buscas continuam sendo feitas no sentido de localizar Ariane, vista pela última vez na cidade de Camamu. A diarista Valdineia dos Santos Oliveira estava desaparecida há dez dias quando o corpo foi encontrado, de acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT).


Cadáver identificado

O DPT afirmou também que o cadáver foi localizado no Instituto Médico Legal (IML) de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano. Na tarde de terça-feira (30), a Polícia Civil foi questionada sobre a localização do corpo e afirmou que até o momento não havia registro de homicídio com o nome de Valdineia, e que não encontrou a ocorrência em seu sistema.

Ela morava em Vera Cruz e foi vista pela última vez no dia 19 de julho, no bairro de Canabrava, em Salvador, onde trabalhava. Valdineia saiu de uma motocicleta conduzida por um motorista de aplicativo. As informações são da Polícia Civil. De acordo com apuração da TV Bahia, familiares relataram que Valdineia iria para o Terminal Náutico, no bairro do Comércio, pegar uma lanchinha com destino a Mar Grande.  Correio 24h 

Um comentário:

  1. Está claro que a polícia pode errar, pois ela é composta de seres humanos.

    Contudo, nós familiares, sofremos quando são divulgadas informações que carecem de melhor investigação.

    A polícia trabalha com a ciência.

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