Nesta semana, o médico Antônio Mangabeira enfrentou uma derrota judicial em sua tentativa de censurar postagens nas redes sociais feitas pela advogada Úrsula Catarine. A advogada havia compartilhado informações sobre denúncias de assédio sexual feitas por várias mulheres contra o médico. Em resposta, Mangabeira entrou com um pedido de tutela de urgência para a remoção das postagens, alegando que o conteúdo era prejudicial à sua reputação. No entanto, o juiz André Britto negou o pedido, destacando que o direito à crítica é parte essencial do debate democrático.
O caso ganhou destaque na semana passada, quando uma mulher acionou a polícia durante uma consulta com o médico Antônio Mangabeira, alegando ter sido vítima de assédio sexual. Ela registrou um boletim de ocorrência na delegacia local. Com a repercussão do caso, mais mulheres decidiram denunciar o médico, totalizando 21 denúncias contra ele, de acordo com o site Políticos do Sul da Bahia.
Em sua defesa, Antônio Mangabeira negou veementemente as acusações, afirmando que são infundadas e que ele está sendo alvo de uma campanha difamatória. A polícia civil continua a investigação, colhendo depoimentos das vítimas e reunindo evidências para apurar os fatos.
A decisão judicial reforça o princípio de que a liberdade de expressão e o direito à crítica são fundamentais, especialmente em casos que envolvem alegações de comportamento inadequado por parte de profissionais de saúde. A comunidade local e os envolvidos aguardam os desdobramentos das investigações, que serão cruciais para esclarecer os acontecimentos e determinar as responsabilidades.