domingo, 21 de julho de 2024

Jovens e adultos do sexo masculino são pacientes mais frequentes por vício em apostas, indica especialista

As apostas digitais têm crescido e estão cada vez mais presentes no cotidiano da população brasileira. Seja por jogos digitais ou não digitais, é possível ver um aumento e uma grande repercussão, já que essas plataformas viraram febre no Brasil. Por conta do uso mais constante dessas ferramentas, o vício nas apostas se tornou um dos fatores de preocupação entre médicos e especialistas, já que cada vez mais existe uma procura por este tipo de atendimento. 

De acordo com a psicóloga e especialista em transtornos adictivos, Luana Palmeira, o vício em apostas, tanto digitais quanto não digitais, seria um problema influenciado por diferentes questões psicológicas, sociais e biológicas. 

“Acredito que primeiro de tudo as recompensas imprevisíveis nas apostas criam uma excitação e expectativa que podem ser altamente viciantes. Com isso vem a sensação de controle, a ilusão de que o jogador tem controle sobre os resultados, especialmente em jogos de habilidade ou onde decisões pessoais influenciam os resultados. Isso gera no sujeito uma excitação e adrenalina. A experiência emocional intensa acompanha o ato de apostar”, explicou Palmeira. 

Segundo Luana, questões psicológicas também influenciam neste tipo de vício. 

“Tem também alguns fatores psicológicos, estresse, depressão, a substituição e compensação de outra dependência, ou seja, acaba tendo uma ‘troca’ de objeto e outros problemas de saúde mental podem levar indivíduos a usar o jogo como uma forma de escape”, revelou a especialista. 

A maior acessibilidade a essas plataformas, o intenso marketing, a cultura de apostas e o impacto econômico também impactam na problemática. 

“Os principais fatores são acessibilidade, marketing, cultura de apostas e o impacto econômico. Crises financeiras e dificuldades econômicas podem levar as pessoas a buscar apostas como uma forma de melhorar suas condições financeiras, mesmo que de maneira ilusória. [Fatores] genéticos e biológicos, predisposições genéticas e alterações neuroquímicas podem aumentar a vulnerabilidade ao vício. As ambientais como a exposição precoce ao jogo, pressão social e ambiente familiar. Psicológicos, a exemplo de baixa autoestima, impulsividade, compulsividade e outros quadros de saúde mental”, apontou a psicóloga. 

CASOS

Questionada pela reportagem do Bahia Notícias sobre qual público foi constatado um consumo maior de jogos e apostas, a psicóloga informou que não há dados específicos e exatos sobre o tema, por conta da popularidade que esses atrativos ganharam. 

“Não tenho acesso a dados específicos em tempo real, mas é possível que a Bahia, como outras regiões, esteja enfrentando um aumento nos casos de vício em jogos devido à maior acessibilidade e popularidade das apostas online”, contou. 

2 comentários:

  1. Geu sua casa tá perto de cair, viu. A policia já tá ligada em você, dono de blog relento andando de RAm. Abra seu olho, a operação tá cendo montada pra te pegar no fraga

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  2. Gestão de banca
    100zão pra ganhar 50% 60% por cima.
    Querem jogar 10$ pra ganhar 10 mil 😂😂😂

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