A Polícia Civil da Bahia cumpriu mandados de busca e apreensão, em casas e em um estabelecimento comercial, no município de Guanambi, no sudoeste da Bahia, na quinta-feira (16), contra suspeitos de integrar uma facção do Rio de Janeiro, responsável pela lavagem de dinheiro, oriunda do roubo de veículos cometidos por traficantes integrantes do grupo criminoso.
De acordo com as investigações da Polícia Civil carioca, a lavagem de dinheiro movimentou mais de R$ 30 milhões em um ano, gerando forte impacto nos índices de furtos e roubos de veículos no Rio de Janeiro, para onde os materiais apreendidos foram encaminhados.
Em Guanambi, dois alvos foram ouvidos na delegacia e liberados, porque não tinham mandados de prisão em aberto. As investigações apontaram que eles movimentaram cerca de R$ 5 milhões para o grupo criminoso.
Ainda conforme as investigações, a facção roubava cerca de 80 carros por semana, em comunidades do Rio de Janeiro, desmanchava os veículos e vendia peças para pessoas da Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Alagoas e Goiás.
Ainda na quinta-feira, agentes saíram para cumprir quatro mandados de prisão temporária, em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de 113 de busca e apreensão, em todo o país, expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada.
Um dos procurados era Geonário Fernandes Pereira Moreno, o Genaro, chefe do Terceiro Comando Puro (TCP) e foragido da Justiça por outros crimes. Robson Lopes Alves, o Tobah ou Foca, foi preso em São Paulo. Genaro e outros 2 alvos já são considerados foragidos.
Segundo a Polícia Civil, as ações resultaram na apreensão de:
- dois veículos;
- sete celulares;
- dois notebooks;
- dois computadores;
- cinco folhas de cheque em branco;
- sete HD's;
- um pendrive;
- R$ 9.800.
Participaram das ações as equipes do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), da 8ª Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) e equipes do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro (Draco), de Vitória da Conquista, e do Departamento de Polícia do Interior (Depin), por meio da 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Guanambi). //g1
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