quinta-feira, 30 de maio de 2024

Aracaju: Professora é algemada e morta pelo ex-Marido, policial era natural de Itabuna

Retificando:

O policial civil não era natural de Itabuna como informamos anteriormente. O policial civil é natural de Aracaju.  Elinaldo já morou em Itabuna há muitos anos atrás no bairro Castália.

Na noite de domingo (26), uma tragédia chocou a cidade de Aracaju, capital de Sergipe. Caroline Araújo Hardman, uma professora de 40 anos, foi vítima de feminicídio. O autor do crime é seu ex-marido, o policial civil Elinaldo Cabral Dantas, de 47 anos.

O trágico episódio ocorreu no Bairro Farolândia. Após algemar e atirar na ex-esposa, o policial a colocou em sua caminhonete e dirigiu até a BR-101, em Rosário do Catete, onde colidiu com uma carreta. Ambos foram encontrados mortos pela polícia.

Elinaldo era natural e morador do município de Itabuna, no sul da Bahia, e após passar no concurso da polícia, foi morar e prestar serviço em Aracaju.
Caroline e Elinaldo haviam oficializado o divórcio na última sexta-feira (24). Eles deixam uma filha de 13 anos, que agora enfrenta a dor da perda dos pais.

A família da vítima relatou que o policial ligou para eles após o crime, com a ligação sendo colocada no viva-voz. A filha e a mãe de Caroline ouviram o suspeito confessar o ato violento. A Polícia Militar foi acionada, mas não conseguiu localizar o casal.

Após a colisão entre o veículo do policial e a carreta, equipes do Samu, Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegaram ao local. Infelizmente, as mortes foram confirmadas. Os ocupantes da carreta não se feriram.

O Instituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal foram chamados para investigar detalhes no local da ocorrência. A polícia classificou o caso como feminicídio. Caroline Araújo Hardman era professora do estado e servidora do Departamento Financeiro da Secretaria de Educação. A pasta emitiu uma nota de pesar pela sua morte. Ela faria aniversário na segunda-feira (27).

Esse triste episódio serve como um alerta para a urgência de combater a violência contra as mulheres e reforçar a importância de políticas públicas que protejam as vítimas desse tipo de crime. A sociedade precisa se unir para que tragédias como essa não se repitam. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário