Um professor de teatro que trabalhava na prefeitura de Itapetinga, no sudoeste do estado, é procurado pela polícia baiana por suspeita de cometer violência sexual contra alunos. Três vítimas registraram ocorrências na delegacia da cidade, contudo, as investigações apontam que o número pode ser maior.
As primeiras denúncias contra o professor foram feitas em março deste ano, mas os crimes aconteceram em 2016, 2017 e 2019. Eles foram registrados como violação sexual mediante fraude. Em todos os três casos, as vítimas são adolescentes do sexo feminino, alunas do suspeito, que não teve nome divulgado.
Uma delas, que não quis ser identificada, contou que o abuso aconteceu em uma prática chamada “laboratório”, onde o ator ou atriz faz pesquisas ou experimenta vivências para “entrar no personagem”. Os preparativos para os espetáculos aconteciam na casa do suspeito.
“Ele sempre falou que precisava fazer laboratórios, para mergulharmos no personagem, para termos uma outra percepção do teatro e nos tornarmos atrizes de verdade. Esse laboratório era só ele e a pessoa, era exclusivo”, contou. De acordo com o responsável pela investigação do caso, o coordenador da Polícia Civil de Itapetinga, delegado Ney Brito, o professor prometia o papel principal de peças para as vítimas e dizia que esse momento era importante para a apresentação. Leia matéria completa no G1
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