quarta-feira, 24 de abril de 2024

Pobreza cai em 25 estados estados e no DF em 2023

As taxas de pobreza e extrema pobreza do Brasil caíram em 2023 para os menores patamares de uma série histórica iniciada em 2012 (27,5% e 4,4%, respectivamente), aponta estudo do IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves).

Segundo o órgão, vinculado ao Governo do Espírito Santo, a redução dos indicadores foi disseminada nas diferentes regiões do país.

Enquanto a taxa de pobreza recuou em 26 das 27 unidades da Federação no ano passado, a de extrema pobreza diminuiu em 25 estados, indica o levantamento.

A análise do IJSN foi produzida a partir de dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua): Rendimento de Todas as Fontes 2023. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a Pnad na sexta-feira (19).

Na média do Brasil, a taxa de pobreza caiu de 31,6% em 2022 para 27,5% em 2023, o menor patamar da série iniciada em 2012. A redução foi de cerca de 4,2 pontos percentuais.

Em termos absolutos, a população considerada pobre diminuiu de 67,8 milhões em 2022 para 59,2 milhões em 2023. A baixa foi de 8,6 milhões, número semelhante à população inteira de um estado como o Ceará (8,8 milhões).

Entre as 26 unidades da Federação com queda na taxa de pobreza, o Amapá registrou a maior redução. O indicador local recuou 14,8 pontos percentuais, ao sair de 47,8% em 2022 para 33% em 2023.

Roraima (-9,5 pontos percentuais) e Amazonas (-9,3 pontos percentuais) vieram na sequência das maiores baixas em pontos percentuais.

Conforme o IJSN, o único estado com variação positiva da taxa de pobreza foi o Acre (0,4 ponto percentual). O indicador local passou de 51,1% em 2022 para 51,5% em 2023. Isso significa que mais da metade da população do Acre era considerada pobre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário