A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tem qualquer informação sobre quantos cigarros eletrônicos foram apreendidos no país nos últimos cinco anos. Apesar de proibido no Brasil desde 2009, o produto ligado a doenças graves é facilmente encontrado. Na última semana, a Anvisa manteve a proibição desses cigarros.
Segundo publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a Anvisa afirmou não ter um banco de dados com as apreensões feitas pelas Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais. A Anvisa tem como missão fiscalizar os produtos de fumo e também “acompanhar e coordenar” as fiscalizações nos estados e municípios, o que contradiz a resposta da agência reguladora.
A regulação dos cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, voltou a ser votada pela diretoria colegiada da Anvisa neste ano, 15 anos após o produto ser proibido no país. A proibição foi mantida por unanimidade.
Em que pese a vedação, é possível comprar um vape facilmente no lado de fora de bares ou eventos, com vendedores ambulantes, ou pela internet. Em alguns locais, a oferta de vapes é igual à de chicletes.
Na sessão, os diretores da agência citaram que os vapes podem ter até 20 vezes mais nicotina do que o cigarro comum, além de trazer riscos de câncer de pulmão, infarte, derrame cerebral e doenças coronarianas severas.
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