O corpo do cantor Clóvis Figueiredo Leite, o Kocó da banda Lordão, foi cremado nesta terça-feira (20), no cemitério Parque Bosque da Paz, em Salvador. O vocalista e criador do grupo musical faleceu na segunda-feira (19), aos 72 anos.
Kocó estava internado em um hospital privado da capital baiana após realizar um transplante de fígado há duas semanas. Amigos e familiares se despediram do artista que era natural do Rio de Janeiro, nesta tarde. Antes da cremação, foi realizado o velório, também no cemitério Bosque da Paz.
Carioca, o cantor morava na Bahia desde a década de 1960 e era líder do Lodão há mais de 50 anos. Em setembro de 2023 Kocó recebeu a Comenda 2 de Julho, maior honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O grupo é banda baile que toca diferentes ritmos, mas que prevalece com o forró.
Kocó era casado com Sônia Leite, com quem dois filhos, Clóvis Júnior (in memoriam) e Marcus Vinicius. Além de músico, ele era formado em administração.
O artista adotou a cidade de Itabuna, cidade localizada no sul da Bahia, como lar, e recebeu o título de Cidadão Itabunense e a Medalha e Diploma da Comenda Firmino Alves em reconhecimento ao seu legado.
Kocó recebeu uma homenagem do prefeito Augusto Castro. A cidade decretou luto de três dias. A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, também emitiu nota de pesar após a morte do artista, detalhando que ele era um músico e deixou um legado significativo na cultura regional.
Informou ainda que ele apoiou diversas iniciativas da Santa Casa, incluindo a campanha do "Grupo Depende de Nós", em 2004. O artista também liderou diversas campanhas para o Banco de Sangue da instituição. Em 2017, nos 100 anos da Santa Casa ele foi a voz escolhida para entoar o Hino do Centenário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário