terça-feira, 9 de janeiro de 2024

"Percebi que ele estava correndo mais do que ele vinha, eu senti", relata sobrevivente do desastre em Jacobina

 
Na manhã desta terça-feira (09), a imagem do dia de notícias no Brasil com certeza é a de Flávia Carneiro, de 34 anos, uma das sete sobreviventes do acidente entre um caminhão e um ônibus de turismo. A fatalidade terminou com 25 mortes, na Bahia.

A vítima acompanhou o velório da filha, Isabela Santos de Almeida, de 14 anos, deitada em uma maca, com a cabeça enfaixada, em um bar da mãe de Flávia Carneiro e também avó de Isabela, Maria Eunice Gonzaga, foi realizada o velório da filha, em Jacobina. A idosa também morreu após a batida.
"Antes de eu conseguir sair do ônibus, comecei a chamar por eles todos, para ver se alguém me escutava e eu tentava ajudar, mas não escutei ninguém. Chamei por todos", contou Flávia Carneiro.

Flávia Carneiro seguia a viagem acompanhada de:
  • a filha Isabela Santos de Almeida, de 14 anos;
  • a mãe, Maria Eunice Gonzaga
  • o namorado, Gleidson Santana de Andrade,
  • o marido da mãe dela, Paulo Jesus Araújo,
  • a prima Ana Clara Santos Silva, de 16 anos.
Apenas Flávia Carneiro e a prima Ana Clara sobreviveram à tragédia. As duas foram socorridas e levadas para um hospital na cidade de Nova Fátima, e já tiveram alta hospitalar.

No velório, a sobrevivente afirmou que sentiu o motorista do ônibus aumentar a velocidade do ônibus momentos antes da batida, fala que provavelmente será usado para desfecho do inquérito policial.

"Antes da batida, eu senti o motorista correr um pouco. Percebi que ele estava correndo mais do que ele vinha, eu senti", relatou.

"A gente chegou lá cedo, 5h [de domingo], foi tranquilo. Todo mundo bem alegre, rindo. As meninas não conheciam a praia ainda. A gente só queria voltar em paz, mas aconteceu essa tragédia e eu perdi minha família".
 
*G1

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