O coordenador de radiologia Edgar Ribeiro dos Santos, do Hospital Costa do Cacau, e a empresa IBDAH – administradora do hospital, estão sendo processados por assédio moral.
Após diversas denúncias à Ouvidoria do Estado, e em mídias locais, o documento tomou forma, um processo judicial por assédio moral está em tramite. As situações humilhantes e constrangedoras no ambiente de trabalho, em que as pessoas são expostas de forma repetitiva e prolongada, no exercício de suas atividades, estão descritas no documento.
Desde abril de 2022, que são denunciados os assédios que o Edgar tem causado aos funcionários. Inclusive, em um desses momentos ele demitiu dois funcionários sem motivação aparente, concretizando as ameaças de demissões por perseguição. Com a situação, a indignação dos colegas os motivou a elevar o patamar em denúncias, ao perceber como se configura o crime.
O assédio moral é uma violação de direitos, e caracteriza-se quando alguém ofende a dignidade do outro, causando-lhe dano ou sofrimento físico/mental no exercício de emprego. Ameaças de desemprego, ignorar a presença da pessoa assediada, limitar o número de idas ao banheiro, ou monitorar o tempo de permanência, impor condições e regras de trabalho personalizadas, diferentes das que são cobradas dos outros profissionais, esses são alguns exemplos padrão de opressão.
Alguns exemplos ocorridos dentro do hospital, vieram à tona através de relatos, usando o cargo com falas do tipo: “que tem o poder de demitir ou desligar em massa, independente de qual seja o vínculo (IBDAH ou SESAB)”, ou dizer que “não tem essa de trabalhar em setor especializado, que vai tirar e colocar novos funcionários, a pessoa vai aprendendo no dia-a-dia”, ou também “tratar os funcionários com gritos, na frente de qualquer pessoa que esteja no setor’.
Esse comportamento, não condiz com um perfil de liderança, que seria o cargo de coordenadoria, o que causa instabilidade emocional e psicológica, levando a crises de hipertensão e ansiedade nos mesmos devido às humilhações e abuso de autoridade. Isso interfere diretamente na rotina do trabalho, acarretando em mau atendimento ao paciente.
A forma de resolver proposta pela direção, juntamente com o gestor do hospital, não foi conduzida como prometido. O “coordenador” segue com as perseguições pessoais humilhando os funcionários, sendo assim os trâmites legais foram acionados.
Em nota, em outubro, a administração afirmou que as condutas indicadas não configuravam assédio, e sim o controle administrativo de rotinas como trocas de plantão de forma organizada, seguindo parâmetros que garantam a continuidade dos serviços.
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