A cerveja sem álcool está caindo no gosto do brasileiro. Duvida? Dá uma olhada nos números: em 2022, o consumo cresceu 37% (290 milhões de litros). E para 2023, a projeção é que as vendas ultrapassem 480 milhões de litros, com mais um aumento, desta vez de 24%, mais do que o esperado para o resto do mundo (5,7%).
É claro que o consumo é muito mais baixo do que a cerveja tradicional (3%, em comparação), mas o ritmo de crescimento impressiona.
“No mundo, o segmento movimenta US$ 10 bilhões, com expectativa de crescer mais um terço nos próximos anos. Esse desempenho está relacionado à busca do consumidor por um estilo de vida mais leve, saboroso e equilibrado e os investimentos do setor em inovação e oferta de novos produtos”, afirmou Marcio Maciel, diretor-presidente do Sindcerv.
O Brasil é o terceiro maior produtor de cervejas do mundo, atrás da China e Estados Unidos, e adotou de vez a versão sem álcool nos últimos dez anos.
De olho neste mercado, uma das maiores cervejarias do mundo investiu, neste ano, R$ 80 milhões na capacidade produtiva da fábrica de cerveja zero álcool, em Araraquara, no interior de São Paulo. O país é o que mais consome esta versão da marca no planeta.
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