Na noite de Réveillon (31/12), o policial militar Railton Silva Cardoso foi vitimado pelo colega de farda em Paulo Afonso, a 470 km de salvador. Os colegas se desentenderam dentro da residência a qual moravam. Durante a briga trocaram tiros e o PM ferido foi encaminhado ao hospital.
Railton não resistiu ao ferimento e veio à óbito. Iuri Oliveira Tupinambá está preso e é lotado na Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT) Nordeste.
Ele se apresentou em Paulo Afonso no 20° Batalhão de Polícia Militar, e também à delegacia. A arma do crime foi encaminhada para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para perícia. As guias periciais e de remoção foram expedidas.
“A Polícia Militar da Bahia se solidariza com familiares e amigos, ao tempo em que se compromete com a adoção de todos os procedimentos que levem à uma apuração irrestrita dos fatos”, afirma a PM em nota.
Esse é o tipo de “incidente” que reacende as discussões sobre a saúde mental dos militares. Além de sobrecarga e o estresse serem algumas das causas mais discutidas entre a corporação, existem também o adoecimento psíquico dos profissionais ao vivenciar operações perigosas, dificuldade de adaptação à vida militar e até problemas pessoais.
O PM também é um ser humano com dificuldades e limites que ultrapassam o aceitável para manter o equilíbrio emocional, principalmente após a Pandemia.
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