quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Policiais federais, militares e civis fazem operação em Salvador e RMS contra facção que participou de morte do agente federal

Policiais federais, militares e civis fazem uma operação contra membros de uma facção criminosa que participaram diretamente do homicídio do agente federal, Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos, nesta quarta-feira (29), em Salvador e região metropolitana. O grupo também é suspeito de praticar diversos crimes na Bahia.

Segundo a Polícia Federal, a "Operação Temporal" tem o objetivo de cumprir 12 mandados de busca e apreensão e oito de prisão.

A operação que terminou com a morte de Lucas Caribé e de mais quatro homens investigados por cometer crimes aconteceu no dia 15 de setembro, no bairro de Valéria. Até o dia 3 de outubro, ao menos 16 suspeitos de participação no crime já tinham morrido em confrontos com forças policiais

Equipes das Polícias Civil (DHPP e CORE), Militar (BOPE, CHOQUE, BPatamo, Cipe Polo Industrial e Rondesp Atlântico) e Federal (COT, CAOP E GPI), além da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/BA) participam da operação desde as primeiras horas do dia.

As investigações revelaram que a ordem para invasão do bairro de Valéria que resultou no confronto, no dia 15 de setembro, partiu de uma liderança da facção que está presa há mais de um ano. Também foi constatado durante as investigações que o ataque aos policiais teve participação de mais de 50 criminosos fortemente armados.

A Polícia Federal informou que os investigados responderão pelos crimes de homicídio qualificado e organização criminosa. As penas somadas podem chegar a 38 anos de reclusão. 

A PF informou que continuará a apuração na tentativa de identificar e localizar todos os suspeitos que participaram direta ou indiretamente da morte do policial federal. A instituição afirmou que qualquer informação que possa ajudar pode ser passada através do número: (71) 3319-6000.

A ação policial foi denominada de "Operação Temporal" porque o bairro de Valéria teve a origem a partir do desmatamento de três fazendas existentes na área onde hoje está localizado o local.

As fazendas eram pertencentes as famílias tradicionais: Schindller, Temporal e Omaque, dando origem a loteamentos e invasões. O primeiro loteamento oficial do bairro foi o do Temporal.

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