O Conselho Municipal de Educação de Ilhéus (CME) enviou ofício à Secretaria de Municipal de Educação (Seduc), nesta quarta-feira (08), para notificar a Pasta do posicionamento do colegiado contra a antecipação do fim do ano letivo para o próximo dia 30, conforme anunciado pela Prefeitura de Ilhéus.
Segundo a gestão municipal, faltam professores e recursos financeiros para cumprir o calendário de aulas. As informações são do blog Pimenta.
O presidente do CME, Osman Nogueira, afirma que a decisão do órgão de controle externo, tomada no último dia 3, obriga a Secretaria Municipal a cumprir o último dos quatro calendários letivos votados neste ano, que prevê o fim das aulas apenas no dia 29 de dezembro. “O Conselho deliberou que o ano não pode terminar no dia 30 de novembro”. As informações são do blog Pimenta.
Ele recorda que, em 2023, o ano letivo já começou atrasado nas escolas municipais, devido à falta de professores. Por isso, foi necessário atualizar o calendário de atividade três vezes.
Representante de Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI/APLB) no Conselho, Osman reforça que o Sindicato também é contra a supressão das aulas. Segundo ele, a medida só vai prejudicar os filhos de trabalhadores humildes. “Então, a APPI é contra o não cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas de ensino”, concluiu.
Os conselheiros também decidiram encaminhar ofício ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). O presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Carqueija, correligionário do prefeito Mário Alexandre no PSD, fez um apelo ao chefe do Executivo, no sentido de garantir as aulas de dezembro.
“Eu estou falando de apenas 20 dias a mais. E o senhor não teria que pagar integralmente dezembro, apenas dois terços do mês. Busque alternativas no governo federal, sensibilize o governador do Estado, [Jerônimo Rodrigues], que é professor”, clamou o parlamentar.
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