Morto a tiros em um ataque no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), o médico baiano Perseu Ribeiro Almeida estava na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia. Vestido com uma camisa branca do Esporte Clube Bahia, time do coração, fontes da polícia acreditam que Perseu tenha sido confundido com outro homem, que se parecia com ele e morava na região.
Naquela madrugada, Perseu reencontrava, em um quiosque na Barra da Tijuca, os colegas que conheceu na Universidade de São Paulo (USP), onde fez um curso de especialização anos antes. Todos eles foram baleados e, além do baiano, outros dois ortopedistas morreram.
O corpo de Perdeu foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) na tarde desta quinta-feira. A previsão é que o corpo seja trazido para a Bahia na madrugada de sexta-feira (6), em um voo que sairá da cidade do Rio de Janeiro em direção a Salvador. Depois segue para Ilhéus, município no sul da Bahia, e de lá, o corpo será levado de carro para Ipiaú, onde o médico será enterrado.
Morador de Jequié, a cidade no sudoeste da Bahia que é considerada a mais perigosa do Brasil, o dia a dia do médico envolvia atendimentos ortopédicos na região. Ele costumava viajar 54 km para trabalhar em Ipiaú, no sul do estado, onde atendia na clínica que herdou do pai, que também era médico ortopedista.
O baiano era formado em medicina pelo Instituto Mantenedor de Ensino Superior da Bahia (UniFTC), na Bahia, e fez residência em Ortopedia e Traumatologia pelo COT/Martagão, em Salvador.
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