quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Investigado por matar ex-companheira a facadas e ferir enteado de 13 anos é preso em Salvador

O homem investigado por matar a ex-companheira, Raquel da Silva Almeida, de 34 anos, a facadas no bairro da Massaranduba, em Salvador, foi preso na manhã desta quinta-feira (28). O crime aconteceu no domingo (24). O filho da vítima, de 13 anos, ficou ferido.

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Segundo a Polícia Civil, Diego Santos de Andrade, de 36 anos, teve o mandado de prisão preventiva cumprido por equipes do SI da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A medida foi expedida na quarta (27) pelo 2º Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Salvador.

Na segunda-feira (25), Diego Andrade se entregou à polícia, confessou o crime, foi ouvido e liberado. Segundo a corporação, não havia requisitos legais para prendê-lo em flagrante. A família disse que desconhece um histórico de agressões de Diego contra Raquel. No entanto, Ariele Almeida, irmã da vítima, relatou que ficou sabendo de uma briga entre os dois.

“Não tinha discussão ou agressão. As vezes ela fazia brincadeiras que ele não gostava, mas nunca havia tido agressão. Uma vez ele puxou o cabelo dela, mas ela deu um tapa nele", contou. Além disso, Raquel contou também que o investigado tinha ciúmes do enteado e tratava a criança de maneira bruta, chegando a agredi-lo fisicamente.

“Ele sempre tratava o menino de forma bruta, batia nele. Eu perguntava para ela o porquê dele estar batendo e ela dizia ‘ele é pai e pai é quem cria’, mas eu pedia para ela não deixar ele bater na criança”, contou a irmã da vítima. “Ele era ciumento com a criança, não gostava do meu sobrinho de jeito nenhum”, ressaltou.

Ariele Santos afirmou ainda que acredita que o crime foi premeditado e que pertences da vítima foram levados por Diego. “Ele fez tudo premeditado. Levou os documentos dela, celulares, cartão de crédito", relatou, emocionada.

O crime é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios (DH), que fica no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Emocionada, a irmã de Raquel disse que a vítima era uma boa mãe. “Ela sempre fez tudo por esse menino, dizia que se algo acontecesse com ela, tinha dinheiro guardado para criação dele. Sempre fez de tudo, foi uma mãe”, lembrou.

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