Uma família denuncia o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, de perder os documentos de um homem de 61 anos. Por causa disso, o corpo de Edmundo dos Santos não pode ser enterrado. A unidade de saúde disse que vai investigar o caso.
De acordo com Ione Cristina, irmã de Edmundo, a família registrou um boletim de ocorrência contra a unidade de saúde. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno.
Segundo Ione, o homem deu entrada no hospital por causa de um quadro de cirrose (lesão no fígado) e morreu no sábado (17), em virtude de uma infecção abdominal. Após o comunicado do falecimento pelo hospital, a família afirma não ter conseguido a liberação do corpo por causa da falta de documentos originais do homem.
O paciente teria chegado à unidade de saúde com uma mochila, que continha roupas, celular e documentos de identificação. No entanto, após dar entrada no hospital, os itens não teriam sido vistos.
"No dia 17 (domingo) pela manhã me avisaram [da morte] e eu fui para liberar o corpo e ligar para a funerária. Eles então disseram que o documento dele estava desaparecido. Os pertences todos dele sumiram no [Hospital ] Clériston [Andrade]", disse a irmã de Edmundo.
Os familiares de Edmundo tentaram solicitar o reconhecimento do corpo em uma tentativa de realizar a liberação. No entanto, o procedimento não foi autorizado pelo hospital.
Em nota, o Hospital Geral Clériston Andrade informou que teve conhecimento do caso nesta segunda-feira e solicitou ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), a realização de um exame de identificação do corpo através de impressão digital, que deve ser feito em até 24 horas.
Em relação os documentos, a unidade de saúde disse que vai apurar se o paciente deu entrada com o material. Caso seja confirmado, relatou que vai abrir uma sindicância para apurar o desaparecimento.
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