quarta-feira, 16 de agosto de 2023

"Fiquei assustado e constrangido" disse o PM que atirou em "Vinny"

O Policial Militar lotado em Valença, João Barros, acusado e colega de fardamento, de Vinício Oliveira Silva, conhecido por Vinny, 28 anos, morto com três tiros na nuca, relatou ao delegado, que “agiu em legítima defesa de terceiros”.

O Delegado Plantonista da 7ª COORPIN, Tiago Euzébio, após ouvir o policial militar João Vitor Barros Pereira na manhã desta terça-feira (15) lavrou o APF (Auto de Prisão em Flagrante), sendo posteriormente levado na viatura para sede da 15º Batalhão da Polícia Militar de Itabuna, onde ficou preso à disposição da justiça.

João Vitor deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (16), e se a prisão em flagrante for convertida em preventiva, será transferido para o Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas. 

Sobre o caso:

O policial militar Vinício Oliveira Silva, conhecido por Vinny, 28 anos, foi alvejado com 3 tiros na cabeça, no badalado Posto Leléu, na Avenida Itabuna, em Ilhéus. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (15).

Ao repórter de um site de notícias da região, deu a sua versão dos fatos, que segue na íntegra para que o leitor, tire as suas conclusões:

“Esse rapaz alvejado, policial recém-formado, no calor do momento se sentiu incomodado porque me aproximei de uma menina para pegar o número de telefone celular. Assim que consegui o número, voltei para onde estava, bem próximo do policial alvejado.

Ele super alterado, achou que estávamos falando dele e sem motivo algum já foi sacando a arma, sem se identificar como policial, um amigo de imediato correu pra chamar um amigo policial para apaziguar a situação.

Fui para o lado de fora, enquanto os policiais ficaram conversando na parte de dentro, quando eu estava indo em direção a meu carro, fui surpreendido com o rapaz novamente tentando conversar comigo, com a arma em punho. Fiquei assustado e constrangido, devido o calor da emoção, não quis conversar com ele e tivemos outra discussão. 

Ele tentou efetuar 03 disparos em minha direção, mas a arma pisou, na quarta tentativa a arma disparou em direção ao chão, mas logo em seguida, o policial Vinício veio tentar pegar na minha garganta, eu empurrei ele, e rapidamente veio na minha direção para atirar novamente, quando fui surpreendido com os tiros deflagrados pelo PM João Barros, como forma de salvar a minha vida.” 


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