Fábio tinha o mesmo tipo sanguíneo do apresentador e já havia sinalizado aos parentes sobre a intenção de ser um doador de órgãos. “Tudo indica que o coração foi para o Faustão… pelo horário, por tudo. Nós ficamos até contentes, porque o Faustão foi muito prestativo”, disse o pai do jogador, José Pereira da Silva, em entrevista ao Balanço Geral, da Record TV. Fábio também doou outros órgãos, que salvaram vidas de mais pessoas.
“O Fábio era um menino muito bom, nunca deu trabalho, era trabalhador. Mas a vida é assim. Era muito querido, com muitos amigos, que fizeram até vaquinhas para pagar os custos do sepultamento”, completou José. Fábio precisou se ausentar dos campos há cerca de um mês porque passou mal durante algumas partidas. Ele morava em Mongaguá, mas atuou em clubes da região de Praia Grande, Itanhaém e São Vicente. Era conhecido pelos colegas pelo apelido Esquerdinha, por ser canhoto.
As informações sobre a identidade do doador e do receptor não foram confirmadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pela fila de transplantes, por serem protegidas.
Faustão era o segundo da lista de espera e, após recusa do primeiro paciente da fila, na madrugada do último domingo (27), o Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo. A equipe médica avaliou a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B.
Segundo o último boletim divulgado pelo hospital, a cirurgia foi realizada com sucesso e Fausto Silva, que deu entrada no hospital da capital paulista no dia 5 deste mês, permanece na UTI (unidade de terapia intensiva), “para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”.
Atualização sobre a saúde do apresentador
De acordo com boletim médico, divulgado nesta segunda-feira (28), ele está sob sedação e respirando com auxílio de ventilação mecânica. “Seu estado clínico é estável e as funções do coração estão de acordo com o esperado para as primeiras 24 horas”, diz a nota.
O comunicado é assinado pelo cardiologista Fernando Bacal; pelo cirurgião cardiovascular Fábio Antônio Gaiotto; e pelo diretor médico e de Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein, Miguel Cendoroglo Neto.
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