Após constatarem irregularidades colocando em risco cães e gatos castrados e vacinados no Centro de Zoonoses, os servidores afirmam que passaram a sofrer retaliações.
Vacinas antirrábicas foram armazenadas no centro cirúrgico, um ambiente sujeito à contaminação. Para retirar as ampolas, os servidores tiveram que entrar no centro cirúrgico durante as castrações, gerando mais riscos aos bichos.
As caixas térmicas das vacinas tiveram que ser abastecidas no canil, onde não existe climatização adequada. No ambiente havia cães com suspeita de Giárdise — infecção do intestino causada pelo parasita Giárdia. Conforme relatos dos servidores, a secretaria de saúde não estabeleceu as barreiras sanitárias, conforme exigem as normas técnicas.
A partir da constatação dos erros, os servidores encaminharam comunicações internas à Secretaria de Saúde e não tiveram retorno imediato. Após meses de espera, fizeram uma comunicação à Vigilância Sanitária do Estado da Bahia.
Depois que o órgão estadual foi informado, a secretaria municipal de saúde fez as correções, mas teria começado a perseguir os autores da reclamação. Os trabalhadores estariam sendo forçados a atuar em desvio de função, ou seja, fora das atribuições previstas no edital do concurso público.
As perseguições teriam partido da subsecretária de saúde, Daniela Navarro, quadro da absoluta confiança de André Cezário (titular da pasta). Navarro é alvo de muitas reclamações sobre supostos casos de assédio moral contra servidores, encaminhadas ao sindicato da categoria (SINSEPI).
Atribuem a ela a suposta mania de gritar com os trabalhadores e de promover transferências “de boca”, ou seja, sem justificativas e sem ofícios, como exige a legislação do Regimento Interno. A subsecretária tentou transferir a esposa de um delegado para um bairro perigoso, com forte influência do tráfico de drogas.
Às informações são do Blog do Gusmão
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