O Coordenador Regional do Departamento de Polícia Técnica — Marco Antônio cedeu uma entrevista ao Blog Verdinho Itabuna através do locutor Jarles Soares da Boa FM 96.1 em Itabuna, na manhã desta segunda (24).
Marco Antonio revelou uma nova informação do caso, que foi encontrado o marca-passo implantado de dona Vera com indícios de queima. Esse aparelho possui uma numeração específica que dispõe de certeza ser da idosa.
A repercussão em redes sociais e mídias online, no último mês deixou questões sem respostas para a população comovida que debate a todo momento, inclusive entre esquinas e bares públicos há somente um questionamento: Quem matou Vera Lúcia? Como matou Vera Lúcia? Por que matou Vera Lúcia? E quando matou Vera Lúcia? Porém, essas informações serão respondidas pela investigação da Polícia Civil.
A polícia técnica visa sanar as dúvidas dos investigadores e consequentemente, responderá em breve a toda a família e a população que segue curiosos pelos fatos. A obrigação do departamento é a produção de prova pericial, com os elementos recolhidos no local de suposto início de crime, e executar serviços no campo da polícia técnico-científica, com a realização de perícias, exames, pesquisas e estudos.
Contudo, nem toda a informação deve ser exposta, como o ilustríssimo Evy Paternostro deixou claro em sua coletiva de imprensa na última sexta-feira (21), quando foi anunciado o encontro de uma ossada, já comprovada pela equipe do coordenador do DPT.
Foto ilustrativa do marca-passo |
Conforme relatado ao repórter Jarles Soares, uma nova informação foi adquirida, foi identificado o marca-passo — sendo um dispositivo implantado sob a pele, que monitora o coração continuamente, estava no local dos esqueletos encontrados na zona rural do Japu em Ilhéus, por ser numerado, equivale ao utilizado por dona Vera.
O radialista perguntou como em questão de dias, um corpo humano se tornou esqueleto, o agente explica que a identificação já está conclusa e, difere da explicação de como foi acelerado a esqueletização.
O exame realizado pela odontologia legal, por meio de implantes dentários comparados com exames dela realizados em vida, explica a compatibilidade.
Ao ser questionado por internauta, “se existem recursos mais eficazes para a confirmação do cadáver encontrado, porque a resistência em efetuar a solicitação do exame de DNA? Não seria mais eficaz com o resultado deste exame exterminar vertentes desnecessárias?”
Em resposta, afirma haver uma demora para o exame, que o DPT evita a solicitação, e que existem outras formas de identificação como: papiloscopia, papila dérmica e odonto legal, que dão 100% de certeza da identidade esperada. Ele deixa claro, que a família encontra-se em posse do cadáver e estando livre para solicitar judicialmente um teste desse nível.
A autoridade conta que retornou inúmeras vezes ao local do crime, que exames estão sendo realizados em Salvador, os trabalhos periciais são demorados e minuciosos, necessitando de atenção redobrada. Ainda confirma que, todas as dúvidas da investigação, o DPT é acionado e de imediato se encaminha para responder o fato questionado.
O coordenador declara que os peritos estão diante de um fato possivelmente inédito e que poderá se tornar uma publicação científica na área acadêmica, talvez apresentada em simpósios, e um artigo científico assinado por todos os peritos a ser consultado mundialmente.
Infelizmente, houve presença de fogo, e a ossada que circula nas redes sociais desde a madrugada de sábado, são, sim, de dona Vera Lúcia Vaz Vieira.
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