O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia — Sindpoc, informa que a redução do efetivo prevê 85% do quadro funcional daqui a uns anos. Dos 5.310 profissionais atuais, 4546 possuirá requisitos mínimos para aposentadoria, em cinco anos.
De acordo com pesquisas dos Recursos Humanos da PC-BA, 764 funcionários têm entre 25 e 44 anos; já os demais, acima de 45 até 74 anos, sem distinção de gênero.
O trabalho da Polícia Civil exige habilidades, efetivo e quadro corporativo ajustado ao volume de demanda em toda a Bahia. Inclusive, o juiz Waldir Viana, afirma que a principal trava do judiciário é o baixo efetivo. E ainda segundo ele, muitas vezes quatro agentes apuram em média 200 assassinatos por ano, em Camaçari.
Em contrapartida, temos servidores como Policial Civil Douglas Lima Pithon, 42 anos, foi o primeiro da instituição a receber uma medalha do mérito de operações especiais da PM do Sergipe, ele entre outros policiais receberam comenda em reconhecimento ao trabalho desenvolvido em áreas de ocorrência de alta complexidade.
O TCE/BA aponta que o quadro funcional deveria estar com 8.933 servidores, ou seja, um déficit de 40% do quadro atual. O sindicato afirma que o efetivo solicitado em concurso público não sana a necessidade atual, pois os policiais que adentram a Acadepol — Academia de Polícia Civil da Bahia, não cobre a quantidade que já saiu ou está saindo.
É necessário novos policiais para executar o mesmo trabalho realizado pelas pessoas de hoje. Alguns servidores estão doentes ou não possuem a mesma agilidade e vigor do início, que é importantíssimo ao desempenho da função. Além desses contratempos, ainda há o fator de risco: morte em serviço.
O presidente do Sindpoc afirma: “Nós temos uma polícia com idade avançada.”
Fontes: Correio* e Instagram Polícia Civil da BA
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