O discurso do vereador em questão, ao se referir à primeira-dama da cidade, Andréa Castro, ultrapassou os limites do respeito e feriu a imagem de uma mulher pública de Itabuna. Sua comparação esdrúxula, infame e carregada de machismo é inaceitável em uma sociedade que busca igualdade e valorização das mulheres.
Como mulher, itabunense e a única vereadora na Câmara, cumpro minha obrigação de manifestar minha solidariedade a Andréa Castro e repudiar veementemente esse tipo de postura.
A posição que nós, mulheres, alcançamos na sociedade contemporânea não nos permite mais sermos alvo de chacotas, “brincadeiras” de mau gosto, nem tampouco que duvidem de nossa capacidade e autonomia. Lutamos arduamente para conquistar espaços de poder e representatividade, e é inadmissível que ainda sejamos alvo de discursos e atos que nos ofendam, humilhem, constranjam e desrespeitem.
Reafirmo, portanto, que nós, mulheres de Itabuna, dizemos “NÃO” a qualquer forma de violência de gênero, seja ela verbal, simbólica ou física. Exigimos respeito e igualdade em todos os âmbitos da sociedade, inclusive no ambiente político. É fundamental que nossos representantes eleitos estejam cientes de sua responsabilidade em promover um ambiente político saudável, inclusivo e livre de discriminação.
Como vereadora e representante do povo itabunense, reforço meu compromisso em defender os direitos das mulheres, combater a desigualdade de gênero e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária. Convoco todos os cidadãos e cidadãs conscientes a se unirem a esse repúdio, a fim de que a voz das mulheres seja ouvida e respeitada, e para que possamos construir um futuro melhor para todos
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