Em 2020, um homem negro foi assassinado em uma loja da rede de hipermercados Carrefour, em Porto Alegre (RS). João Alberto Silveira Freitas (40), foi vítima de agressões, sendo espancado por seguranças do local após uma suposta discussão com funcionários da empresa.
Dois homens brancos, incluindo um PM, foram presos por agredir e matar a vítima. Em nota, Carrefour chamou o ato de criminoso, e anunciou o rompimento do contrato com empresa terceirizada que 'responde pelos seguranças que cometeram a agressão. Um dos seguranças, segundo a Polícia federal, não possuía registro para atuar em função, e o segundo homem, que estava com a documentação em dias, esta foi suspensa. a desculpa para tal arbitrariedade foi que João teria ameaçado bater em funcionária, quando chamou a segurança.
Corpo coberto com guarda-sóisTambém em 2020, Moisés Santos (53), funcionário da rede em Recife (PE), sofreu um infarto enquanto trabalhava na loja. Para garantir que o hipermercado continuasse a atender os clientes que circulavam pelo espaço, os funcionários cobriram o corpo de Moisés com tapumes e guarda-sóis. O corpo ficou no local entre 8h e 12h, até ser retirado por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML).
À época, o Carrefour lamentou a morte de Moisés. Em nota, disse que foi “um triste acontecimento para todos os colaboradores”. O hipermercado também afirmou que todos os protocolos de funcionamento da rede foram revisitados.
Morte de cachorro
Em 2019, um cachorro foi agredido por um segurança do Carrefour em Osasco (SP). As câmeras mostraram o momento em que o homem leva o cachorro para os fundos da loja e usa uma barra de ferro para bater no cão.
O cachorro — apelidado carinhosamente de Manchinha — circulava pelo estacionamento da loja há semanas e foi acolhido por funcionários e clientes do hipermercado. Depois da agressão, ele chegou a ser socorrido por veterinários, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O supermercado teve que firmar um termo de compromisso com o Ministério Público de São Paulo e a prefeitura da cidade, e foi obrigado a pagar R$ 1 milhão a um fundo criado pelo município.
Naquela época, a empresa reconheceu o erro.
Saiba mais sobre o caso do momento aqui.
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