Das mais de 20 mil armas adquiridas entre 2019 e 2022, 4.639 foram cadastradas na categoria de “fuzil/carabina”, destas 1.744 possuem modalidade de disparo automático e 2.886 são semi-automáticas. Além disso, 15.859 pistolas e 3.756 armas espingardas/garruchas foram contabilizadas no sistema da PF.
Durante o período da gestão de Bolsonaro, 21.460 armas foram compradas para práticas “esportivas”, seja para a prática de caça (226), como também para clubes de tiros (21.234). Por fim, 1.706 armas foram compradas para “acervo cidadão”, e 1.069 para colecionadores de armamentos.
Em relação ao período de 1996, quando se tem os primeiros dados, e 2018, das 13 mil armas registradas pela PF, 1.775 foram estão na categoria “fuzil/carabina”, sendo 1.176 automáticas e 586 semi-automáticas. No período, também foram cadastrados 9.202 pistolas e 2.636 espingardas/garruchas.
Em relação ao período de 1996, quando se tem os primeiros dados, e 2018, das 13 mil armas registradas pela PF, 1.775 foram estão na categoria “fuzil/carabina”, sendo 1.176 automáticas e 586 semi-automáticas. No período, também foram cadastrados 9.202 pistolas e 2.636 espingardas/garruchas.
De 1996 a 2018, 6.967 armas foram registradas para fins esportivos, sendo 6.736 para clubes de tiro e competições, e 231 para caça de animais. Além disso, 5.011 foram adquiridas para o “acervo cidadão” e 1.615 para coleções.
FLEXIBILIZAÇÃO
A flexibilização no uso e na compra de armas foi uma das principais promessas de campanha do ex-presidente. Em fevereiro de 2021, Bolsonaro assinou quatro decretos que flexibilizaram o uso e a compra de armas de fogo no Brasil.
Uma das mudanças permitiu que pessoas autorizadas pudessem adquirir até seis armas; o governo também estabeleceu a permissão para que atiradores adquiram até 60 armas e caçadores, 30, só sendo exigida autorização do Exército quando superar essa quantidade.
No primeiro dia de mandato, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou decretos de Bolsonaro, estabeleceu novas regras e criou um grupo de trabalho que vai propor a atualização do Estatuto do Desarmamento.
Nos três primeiros meses de gestão, o número de armas cadastradas durante o governo Lula foi de 529. Com Bolsonaro, nos três primeiros meses em que foram flexibilizadas as aquisições de armamentos, esse número foi de 579.
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