Nove morcegos infectados com raiva foram diagnosticados este ano na Bahia pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Os animais são do tipo não hematófagos, ou seja, não se alimentam de sangue, mas representam risco a seres humanos e animais domésticos. A Secretaria estadual de Saúde (Sesab) emitiu alerta para a circulação do vírus em zonas urbanas já que os morcegos foram encontrados, em maioria, em três cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Os animais diagnosticados pelo Lacen eram provenientes de Dias D’Ávila (5), Camaçari (2) e Catu (2). Apesar do alerta, especialistas destacam que é comum animais como morcegos, micos e raposas sejam contaminados. Para evitar o contágio em humanos, dois cuidados são essenciais: manter distância de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica em animais domésticos.
“Para barrar a cadeia de transmissão precisamos evitar o contato com animais potencialmente contaminados e tratar as pessoas que forem agredidas por animais”, explica Vânia Rebouças, coordenadora do Programa Estadual de Imunização.
A última morte de uma pessoa por raiva na Bahia foi registrada em 2017, quando um homem morreu após ser mordido por um morcego, na zona rural de Paramirim. Antes desse, um caso fatal aconteceu em 2004.
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