O empresário e diretor do Portal Santo Agostinho Engenharia, Adson Franco, explicou que o que o motivou a realizar o Seminário foi a vontade de mudar a realidade do Rio Cachoeira. “Chegou um momento em que eu senti que não dava mais para continuar com essa situação, principalmente por saber que a Engenharia nos dá essa possibilidade de melhorar a qualidade do rio”, afirmou.
De acordo com o empresário, o primeiro passo foi reunir representantes de órgãos públicos e da sociedade civil para discutir o assunto. Em paralelo, contratou a Ramboll Engenharia e Consultoria Ambiental, empresa especializada para realizar uma pesquisa. O objetivo dessa pesquisa foi conhecer alternativas e soluções para a recuperação do Rio Cachoeira.
“Esta segunda edição foi justamente para conhecermos as alternativas apresentadas pela pesquisa da Ramboll. O próximo passo, será colocá-las em prática. Sabemos que o saneamento é imprescindível em uma cidade. Mas, enquanto não vem, precisamos fazer algo para defender o rio, porque as alternativas existem”, explicou.
A secretária municipal de Infraestrutura e Urbanismo, Sônia Fontes, ressaltou a importância desta segunda edição do evento que, diferente da primeira, serviu para chamar a atenção da comunidade regional e das autoridades para colaborar para a despoluição do rio.
“Esta versão trouxe avanços, pois convida os municípios a se pronunciar após esse diagnóstico apresentado. É o momento de dizer a responsabilidade de cada município”, expressou, a titular da SIURB que disse que a Prefeitura de Itabuna, por meio da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMASA), já vem trabalhando para a despoluição.
“Temos o Projeto de Captação de Esgoto em Tempo Seco, que consiste na instalação de redes paralelas ao rio para captar o esgoto sanitário, levando os dejetos diretamente à estação de tratamento. Esta é uma ação a ser viabilizada com os recursos junto à operação de crédito que o município está contratando com o Fonplata”, acrescentou.
A secretária Sônia Fontes citou ainda outro momento importante que a cidade vai vivenciar com a retirada das famílias da região da Bananeira e Rua de Palha, no Bairro Maria Matos, com construção de 800 casas, por meio de recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional e do Governo do Estado.
“Depois disso haverá a posterior implantação de parques lineares e áreas urbanizadas num trecho com nove quilômetros de extensão, onde antes estavam as moradias em condições inadequadas. Tudo isso vai contribuir para a melhoria e a revitalização do nosso rio”, concluiu.
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