O corpo do menino que morreu após ser baleado ao manusear a arma do pai foi enterrado nesta quarta-feira (22), na cidade de Mascote, no sul da Bahia. O caso aconteceu na terça-feira (21) e a suspeita é que o menino tenha sido atingido por um disparo acidental, enquanto tentava pegar o objeto.
A criança foi identificada como Nicollas Brito Santana e arma pertencia ao pai dele, que é policial militar. Segundo familiares, o objeto ficava escondido em cima do armário, em dos quartos da casa. O avô da criança contou que, ao ouvir o disparo, todos que estavam no local correram para o cômodo.
"Era um menino muito bom, tranquilo. Ele foi lá, pegou a arma e na hora que elevou a mão certamente deve ter pego no gatilho e disparou. Quando chegamos lá [no quarto], ele já estava no chão", desabafou Gilvan Cardoso.
Após ser atingido, Nicollas foi socorrido pelo avô e pelo tio para uma unidade de saúde próxima de casa. De lá, o menino foi encaminhado para o Hospital Manoel Novaes, mas não resistiu.
O vereador Walter Gonçalves, que mora próximo a família, ajudou no socorro. Ele levou os pais de Nicollas até o hospital e contou que ficou abalado com a situação.
"O avô deu o socorro juntamente com o tio e eu fui atrás com os pais. É triste, não tem como se abalar. A gente se coloca no lugar, como ser humano e como pai", disse.
Horas depois da morte ser confirmada, o menino foi velado na quadra de esportes em São João do Paraíso, distrito de Mascote, e enterrado na cidade. A escola onde ele estudava, em Camacan, suspendeu as aulas desta terça em homenagem ao garoto.
De acordo com a 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), da cidade de Itabuna, a versão de que o menino foi baleado enquanto pegava a arma no armário será investigada. O pai de Nicollas e outras testemunhas deverão prestar depoimento à Polícia Civil. //G1
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