A maior facção criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), desembolsou mais de R$ 1,2 milhão no plano para matar o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil) e outras autoridades. Os registros contábeis, elaborados pela quadrilha, foram apreendidos pela Polícia Federal (PF) durante a investigação que desarticulou os ataques contra agentes públicos do país.
Os documentos obtidos pela PF mostram a organização do grupo criminoso, que controlava todos os gastos relativos ao plano de execução de autoridades. Em um dos arquivos, constam itens como aluguel de imóveis, gastos com alimentação, combustível e pedreiro para construir o cofre onde seriam escondidas armas.
O relatório elaborado pelo Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise), que leva a assinatura do delegado Martin Bottaro Purper, foi obtido pelo jornal O Globo e revela gastos estimados por integrantes da facção, que, somados, chegam a mais de R$ 1,2 milhão. Os dados estavam em diferentes celulares e endereços de e-mail e foram colhidos após informações de uma testemunha.
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