Um novo tremor de terra foi registrado na cidade de Jacobina, no norte do Estado. O caso aconteceu no final da tarde de domingo (5). Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande Norte (LabSis/UFRN), o abalo sísmico foi sentido pelo moradores do município no momento exato do evento.
Esse foi o sétimo abalo registrado na cidade neste ano. O tremor aconteceu às 17h46, com magnitude calculada em 2.7 mR. Ainda de acordo com o LabSis, um morador afirmou que a sensação era de que sua casa iria cair.
Últimos episódios
O último evento registrado pelas estações sismográficas operadas pelo Labsis/UFRN em Jacobina foi no dia 22 de janeiro, com magnitude calculada em 1.7 mR. Em 21 de janeiro, a cidade registrou outro abalado de 1.9 mR.
Em 17 de janeiro, as estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN registraram mais um tremor de terra no município baiano com magnitude de 2.5 mR.
Um dia antes, no dia 16 de janeiro, as estações do LabSis/UFRN já tinham registrado um tremor de mesmo impacto. O abalo aconteceu por volta das 14h30 e atingiu 2.5 mR. Apesar da alta liberação de energia, não houve relatos da população ter sentido ou ouvido o tremor.
Uma outra atividade sísmica aconteceu no dia 14. O tremor teve magnitude de 1.7 mR. No dia 8 de janeiro mais um abalo de magnitude calculada em 1.5 mR também foi registrado em Jacobina.
Em dezembro de 2022, Jacobina foi o município baiano com mais registros de tremores, totalizando 11 ocorrências. A cidade de Jaguarari registrou cinco tremores, além de Campo Formoso e Curaçá, que tiveram um tremor cada. Todos 18 terremotos que aconteceram no período foram em municípios da região norte do Estado.
Em apenas um dia, em maio do ano passado, Jacobina contabilizou 16 tremores. Na ocasião, o de maior magnitude, registrado às 4h48, teve sua magnitude calculada em 2.3 mR. O mesmo aconteceu em 4 de março de 2022, quando o município registrou 17 eventos sísmicos.
Desde fevereiro de 2021, quando foi instalado o sismógrafo na cidade, foram contabilizados mais de 100 tremores. Clique aqui e veja o relatório do LabSis/UFRN.
Fonte Correio 24 horas
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