domingo, 5 de fevereiro de 2023

Justiça decide que velejadores acusados de tráfico de drogas na África não participaram de crime e arquiva processo

A Justiça arquivou processo contra os velejadores baianos Rodrigo e Daniel Dantas, que foram presos em Cabo Verde, no continente africano, em 2017. Eles foram acusados de tráfico internacional de drogas, mas a corte brasileira entendeu que eles não tiveram participação no crime.

Além dos dois baianos, o gaúcho Daniel Guerra também teve processo arquivado. Os três foram soltos há quase quatro anos, em 7 de fevereiro de 2019. Apesar de terem o mesmo sobrenome, Rodrigo e Daniel Dantas não se conheciam.

Os dois e Daniel Guerra se conheceram após encontrarem um anúncio procurava velejadores para compor a tripulação do veleiro que tinha acabado de ser reformado em um estaleiro em Salvador. Tratava-se de uma oferta de trabalho de uma empresa internacional de recrutamento de mão-de-obra.

Como eram velejadores iniciantes, viram neste anúncio a oportunidade de atravessar o oceano Atlântico em direção à Europa, na Ilha de Açores, em Portugal, para acumular milhas náuticas velejadas e alcançarem a graduação.

Os velejadores brasileiros ficaram presos por um ano e meio e só foram soltos em fevereiro de 2019. O caso foi denunciado pela família dos três brasileiros à Polícia Federal, que iniciou uma investigação que apontou a inocência deles e constatou que a droga foi colocada no barco por dois ingleses, depois da própria PF ter fiscalizado o veleiro em Salvador e em Natal.

Dois ingleses que seriam donos do barco apreendido com velejadores brasileiros em Cabo Verde, na África, foram presos em 2018. Robert James Delbos foi detido em junho, na Espanha, já George Eduard Soul, que é conhecido como George Fox, foi preso em agosto, na Itália. Leia matéria completa no g1

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