A Bahia é o 1º produtor de tabaco para charuto, 2º parque fumícola do Nordeste e exporta 97% da produção de folhas de fumo, possuindo o status de Área Livre do Mofo Azul do Tabaco há 13 anos. Países como Holanda, Alemanha e China já conhecem a qualidade do tabaco produzido no estado e a cultura emprega, aproximadamente, 7.500 trabalhadores entre funcionários diretos e indiretos, abrangendo desde empresas fumageiras até produtores da agricultura familiar.
Diante deste cenário, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) vem desenvolvendo um intenso trabalho de fitossanidade desde 2009 com o Projeto de Vigilância e Monitoramento do Mofo Azul do Tabaco para manter a caracterização de Área Livre do Mofo Azul do Tabaco e, assim, atender às demandas crescentes de mercados compradores.
No balanço das ações de 2022, atualmente, o Projeto está monitorando os principais territórios de identidade, sendo o Recôncavo a área com maior número de produtores e produção de tabaco artesanal, voltada para charuto e folhas. Já no Semiárido Nordestino ll, o foco é o fumo picado e no Território Bacia do Rio Corrente apenas um produtor atua com alta tecnologia para a produção de cigarro.
Na última safra, foram aplicados 144 inquéritos em 142 unidades de produção nos municípios de Antas, Cabaceiras do Paraguaçu, Castro Alves, Cachoeira, Cocos, Governador Mangabeira, Inhambupe, Muritiba e Santa Terezinha. Ainda foram coletadas 25 amostras de tabaco, todas encaminhadas ao Laboratório da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Desde o início do Projeto, já foram monitoradas 2.417 unidades de produção e coletadas 347 amostras, todas com resultado negativo para o Mofo Azul do Tabaco.
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