A apreensão de cocaína nas estradas da Bahia realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) aumentou 148% em 2022. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram apreendidos 2.160 quilos da droga, enquanto em 2021 foram 870 quilos. De acordo com a corporação, a retirada desse tipo de droga foi em sua grande maioria de cocaína pura, que causaram um prejuízo de R$ 280 milhões ao narcotráfico.
Ainda segunda a PRF, apesar do Brasil não ser considerado produtor de cocaína, figura-se como um grande mercado consumidor, região de depósito e plataforma para a importação e exportação de drogas no mundo. Além disso, funciona como intermediário na rota para o tráfico internacional.
Ao longo do último ano foram retiradas de circulação quase 10 toneladas de ilícitos, principalmente maconha e cocaína. Já maconha foram 7,5 toneladas apreendidas. Para se ter uma ideia, a quantidade de maconha apreendida seria suficiente para produzir quase 15 milhões de cigarros, o equivalente a população do estado da Bahia.
A maior ocorrência foi registrada em junho, em Iramaia (BA), durante abordagem a um caminhão e um automóvel. Dentro dos veículos foram encontrados drogas e armas de grosso calibre. E só de maconha foram apreendidos 1.981 quilos.
Destaque também para a apreensão de 2.826 comprimidos de ecstasy. Nos últimos anos houve um crescimento no comércio dessas ‘pílulas’. Elas produzem alterações no sistema nervoso central e são geralmente usadas em festas frequentadas por jovens, provocando euforia e alucinações. Se usada em altas doses, pode provocar convulsões, parada cardiorrespiratória e pode levar até a morte.
Nos doze meses de 2022, foram registradas pela PRF BA 130 ocorrências relacionadas a crime de tráfico de drogas e 154 pessoas foram presas.
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