terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Mulher é presa na Bahia por atuar como médica sem registro profissional, paga fiança e é liberada

 

Uma mulher foi presa em flagrante na segunda-feira (19), em Salvador, por atuar como médica sem registro profissional. Segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), ela prestou depoimento à polícia, pagou fiança e foi liberada. O valor não foi detalhado.

Além de atuar sem registro profissional, a suposta usava o CRM de outra médica devidamente inscrita no Conselho. A prisão ocorreu após a mulher se apresentar como profissional responsável pelo transporte de uma paciente do município de Santo Antônio de Jesus, na região do recôncavo baiano, que seria levado para Salvador.

O Cremeb detalhou que, conforme o delegado responsável pelo caso, a suposta médica afirmou ter cursado medicina na Bolívia, mas não apresentou diplomação, nem documentos que comprovassem que ela buscou regularizar o registro em algum Conselho no Brasil.

.Segundo o Conselho, a empresa responsável pela contratação da suposta médica informou que não sabia que tinha uma profissional sem habilitação no quadro de funcionários, além de se colocar à disposição para mais esclarecimentos.

O caso seguirá para Corregedoria do Conselho, que irá apurar os trâmites de contratação da suspeita.

Descoberta do caso

A suspeita de crime teve início na cidade Santo Antônio de Jesus, quando médicos da unidade de saúde onde a paciente se encontrava internada notaram incoerências – que não foram detalhadas – na conduta da suposta médica e acionaram o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia.

Ao chegar em Salvador com a paciente, uma equipe de fiscalização do Cremeb solicitou a identificação profissional da mulher, que informou não possuir identidade profissional, nem pessoal.

A Polícia Militar foi acionada e conduziu a suspeita para a 13ª delegacia, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, onde a mulher foi ouvida, pagou a fiança e foi liberada.

Apesar de ter sido liberada após o pagamento da fiança, a suspeita será investigada pelos crimes de falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina.


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