Antes, o órgão recomendava a chamada "Pfizer Baby" apenas para as crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses que tivessem alguma comorbidade. Entretanto, o imunizante foi aprovado pela Anvisa em setembro para todas as crianças entre 6 meses e 4 anos e 11 meses, sem restrição de aplicação.
O assunto foi analisado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que deu parecer favorável para a vacina contra a Covid para todas as crianças de 6 meses a 4 anos, com ou sem comorbidades, no início de dezembro.
A vacinação deve acontecer de forma escalonada, priorizando crianças com comorbidades, de acordo com a nova recomendação. Para crianças sem comorbidades, o imunizante deve ser aplicado de acordo com a faixa etária, na seguinte ordem: crianças de 6 meses a menores de 1 ano; crianças de 1 a 2 anos; crianças com 3 anos; e, por fim, com 4 anos de idade.
O documento ainda orienta que crianças de 3 e 4 anos de idade que receberam a primeira dose da Coronavac devem completar o esquema vacinal (segunda dose) com a Coronavac, e não com a Pfizer Baby.
Com a nova orientação do Ministério da Saúde, houve mudanças no intervalo entre as doses. A partir de agora, as duas primeiras doses devem ser aplicadas com um intervalo de quatro semanas e não de três semanas, como é proposto pelo laboratório fabricante da vacina. A terceira dose deve ser aplicada pelo menos oito semanas após a segunda.
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