segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Ilhéus: Briga entre vizinhos por causa de barulho termina em morte

Jailson confessou ter matado o vizinho, Arivan a golpes de faca

Uma briga entre vizinhos terminou em tragédia no início da manhã de sábado (19), no Alto Bela Vista, no bairro Hernani Sá, zona sul de Ilhéus. 

Segundo moradores, o acusado do crime, Jailson José de Jesus, de 64 anos, conhecido como "Sucam", teria se incomodado com o som alto do vizinho, Arivan Magalhães de Almeida, de 34, durante a madrugada. 

Após intensa discussão entre os dois homens, Arivan desferiu um soco no rosto de Jailson, que partiu para cima do vizinho com uma faca. A vítima morreu no local.


Versão do autor do crime 

Ao Blog de Fábio Roberto, o autor confesso do homicídio relatou como tudo aconteceu. Segundo a versão de Jailson, que é servidor público federal aposentado, o conflito entre ele e a vítima começou ainda na noite de sexta-feira (18) e seguiu por toda a madrugada. 

De acordo com Jailson, além do intenso barulho, o vizinho fazia uso de bebida alcoólica e entorpecentes. Conforme o autor do crime, ao chamar atenção do vizinho sobre o barulho semelhante ao de sexo, o mesmo não gostou e se dirigiu até o fundo da residência para agredir Jailson e a família dele. 

Ainda segundo o servidor público aposentado, Arivan foi até a frente de sua casa e passou a proferir palavras de baixo calão e ameaças de morte. Ao abrir o portão para conversar com Arivan, pedindo para ele ir para casa, a vítima, com bastante raiva, desferiu um murro no rosto do idoso, que chegou a cair no chão, sofrendo escoriações pelo corpo. 

A esposa e a filha de Jailson tentaram defender o idoso, acabaram sendo agredidas também. E foi nesse momento, segundo declaração do autor, que ao ver a mulher sendo agredida, usou uma faca, tipo peixeira, para ferir o vizinho, que não resistiu, morrendo momentos depois. 

A Polícia Militar esteve no local, onde preservou a cena do crime até a chegada da equipe do Departamento de Polícia Técnica, que realizou o levantamento cadavérico. 

A tragédia deixou a comunidade em choque.


Até às 13h, o autor do delito não havia sido localizado pelas policias militar e civil. O caso está sob investigação do Núcleo de Homicídios da 7ª COORPIN, à frente o delegado Hélder Carvalhal.

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