Jailson confessou ter matado o vizinho, Arivan a golpes de faca |
Uma briga entre vizinhos terminou em tragédia no início da manhã de sábado (19), no Alto Bela Vista, no bairro Hernani Sá, zona sul de Ilhéus.
Segundo moradores, o acusado do crime, Jailson José de Jesus, de 64 anos, conhecido como "Sucam", teria se incomodado com o som alto do vizinho, Arivan Magalhães de Almeida, de 34, durante a madrugada.
Após intensa discussão entre os dois homens, Arivan desferiu um soco no rosto de Jailson, que partiu para cima do vizinho com uma faca. A vítima morreu no local.
Versão do autor do crime
Ao Blog de Fábio Roberto, o autor confesso do homicídio relatou como tudo aconteceu. Segundo a versão de Jailson, que é servidor público federal aposentado, o conflito entre ele e a vítima começou ainda na noite de sexta-feira (18) e seguiu por toda a madrugada.
De acordo com Jailson, além do intenso barulho, o vizinho fazia uso de bebida alcoólica e entorpecentes. Conforme o autor do crime, ao chamar atenção do vizinho sobre o barulho semelhante ao de sexo, o mesmo não gostou e se dirigiu até o fundo da residência para agredir Jailson e a família dele.
Ainda segundo o servidor público aposentado, Arivan foi até a frente de sua casa e passou a proferir palavras de baixo calão e ameaças de morte. Ao abrir o portão para conversar com Arivan, pedindo para ele ir para casa, a vítima, com bastante raiva, desferiu um murro no rosto do idoso, que chegou a cair no chão, sofrendo escoriações pelo corpo.
A esposa e a filha de Jailson tentaram defender o idoso, acabaram sendo agredidas também. E foi nesse momento, segundo declaração do autor, que ao ver a mulher sendo agredida, usou uma faca, tipo peixeira, para ferir o vizinho, que não resistiu, morrendo momentos depois.
A Polícia Militar esteve no local, onde preservou a cena do crime até a chegada da equipe do Departamento de Polícia Técnica, que realizou o levantamento cadavérico.
A tragédia deixou a comunidade em choque.
Até às 13h, o autor do delito não havia sido localizado pelas policias militar e civil. O caso está sob investigação do Núcleo de Homicídios da 7ª COORPIN, à frente o delegado Hélder Carvalhal.
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