Um protesto na tarde de ontem (09), em Itabuna, pediu justiça pela morte do servidor público e massoterapeuta Alexandro Santana. O crime foi há quase um ano. No protesto, os familiares, amigos e colegas de trabalho, vestidos em camisetas estampadas com a foto de Alexsandro, clamavam por justiça e pediam a conclusão do inquérito que apura a morte da vítima.
A irmã do massoterapeuta, Eliene Santana, disse que todos estão muitos tristes com a morosidade das autoridades policiais da cidade. Quase um ano depois do crime e o caso ainda não foi entregue à justiça.
“Onze meses correndo atrás das investigações e nós queremos o quê? Uma elucidação para que esse inquérito seja fundamentado e encaminhado para o Ministério Público de forma coesa, de forma justa, para um crime tão brutal que o Alex sofreu”, desabafou, indignada Eliene, em entrevista à TV Santa Cruz.
O advogado da família, Davi Pedreira, ressaltou que o que mais chama atenção nesse caso é que há testemunhas e até imagens de câmeras de segurança e nada disso parece ter sido suficiente para levar as autoridades policiais a concluir o inquérito.
“É um crime em que o corpo foi encontrado, com vários de objetos que o autor do crime tocou nesses objetos, mas com tudo isso a polícia ainda não conseguiu interrogá-lo. E a gente tem toda autoridade e direito de cobrar da polícia, que agilize a conclusão desse inquérito e leve elementos de prova que possa elucidar o crime.
O crime
O crime aconteceu no dia 28 de novembro do ano passado. O corpo do massoterapeuta foi encontrado na casa onde ele morava, no bairro Califórnia (Lembre Aqui). A arma foi deixada no local, em cima da cama. A Polícia Civil chegou a divulgar um vídeo que mostra um homem, apontado como suspeito, passando por uma esquina perto da casa de Alexsandro, na noite anterior ao crime.
“Não é só a família e os amigos, é a sociedade. Porque Alex era sociável, era querido, era amado. Alex foi professor de história, funcionário público, massoterapeuta, então era um menino querido e amado, que cooperou, que pagou seus impostos em Dias. Não merece ficar uma morte impune”, disse Eliene, irmã do massoterapeuta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário