O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou nesta terça-feira 1º ter recebido a “autorização” do presidente Jair Bolsonaro (PL) para iniciar o processo de transição até a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, confirmou horas antes que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) coordenará a transição pelo lado vencedor. A Nogueira caberá conduzir o processo na equipe do candidato derrotado.
“O presidente me autorizou, quando for provocado, com base na lei, a iniciar o processo de transição. A presidente do PT, segundo ela em nome do presidente Lula, disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin. Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprimos a lei no nosso País”, disse o ministro em breve pronunciamento em Brasília.
O líder do Centrão se manifestou logo depois de Bolsonaro quebrar o silêncio de mais de 40 horas após a vitória de Lula. O ex-capitão não parabenizou o petista, criticou sem ênfase os bloqueios nas estradas por aliados e ainda mencionou “indignação” com o que chamou de “injustiças” na eleição.
O PT definiu nesta terça a escolha de Alckmin para chefiar a transição. Gleisi e o ex-ministro Aloizio Mercadante também participarão da equipe.“Alckmin é o vice-presidente da República e tem, mais do que legitimidade, poder político e institucional para conduzir isso. A decisão do presidente foi nesse sentido”, justificou Gleisi após a decisão.
Os trabalhos da equipe devem se iniciar formalmente nesta quinta-feira 3, em Brasília. A equipe de transição trabalhará, ao longo dos próximos dois meses, no Centro Cultural Banco do Brasil, na capital federal.
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