Um homem suspeito de envolvimento na morte do investigador da Polícia Civil, Fábio Malvar de Moraes, de 55 anos, morreu após confronto com policiais no início desta sexta-feira (28). O caso aconteceu no distrito de Itamutinga, na cidade de Coaraci, região sul da Bahia.
O suspeito foi identificado como Carlos Alberto Conceição Caetano, conhecido como "Rabicó". De acordo com a Polícia Civil, a localização dele foi descoberta após denúncias.
Carlos Alberto chegou a trocar tiros com agentes, foi baleado e não resistiu aos ferimentos. Com ele foram apreendidas uma pistola, munições e porções de maconha, segundo a polícia.
Fábio Mavar foi morto durante uma troca de tiros na manhã do último domingo (23), no bairro da Calçada, em Salvador. Ele trabalhava no Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), da Polícia Civil.
O investigador havia finalizando o plantão e tinha acabado de sair da unidade, acompanhado de outro policial, quando avistou três homens em atitude suspeita, na Rua Nilo Peçanha. Ele abordou os suspeitos, mas o trio resistiu e houve troca de tiros.
Fábio foi atingido no peito e no braço esquerdo. Ele foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde já chegou sem vida. O corpo do policial foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, na segunda-feira (24).
Novo confronto
Ainda na segunda-feira, dois homens morreram em confronto com a Polícia Civil, na região da Canta Galo, em Salvador, durante uma operação dos Departamentos de Crime Contra o Patrimônio (DCCP) e de Proteção à Pessoa (DHPP).
A polícia investiga se os suspeitos têm envolvimento na morte do investigador Fábio Malvar. De acordo com a Polícia Civil, um deles foi identificado como Lucas Vinicius Santana da Silva, de 24 anos, e tem passagem por tráfico de drogas. Ele e o outro homem seriam integrantes do mesmo grupo criminoso dos três suspeitos de envolvimento na morte do policial.
Com os suspeitos, foram apreendidos dois revólveres calibres 38. As armas serão submetidas ao Sistema de Identificação Balística (Ibis), para verificar se elas foram utilizadas no homicídio do investigador. //g1