Entenda a relação da atividade física e o sistema imunológico

Um estilo de vida mais ativo, focado não apenas na alimentação saudável, mas também na prática de exercícios físicos pode gerar uma série de benefícios na vida de quem opta por esta rotina. O que poucas pessoas sabem é que a prática de atividade física pode ajudar também no fortalecimento do sistema imunológico.

O professor do curso de Educação Física da UNINASSAU, Alexandre Veloso, explica de que forma a atividade física pode ajudar no fortalecimento do sistema imunológico. “A atividade física é adjuvante nos mais diversos distúrbios metabólicos, sobre o sistema imunológico já é muito evidenciado que o exercício físico moderado promove a liberação de substâncias chamadas de “citocina” anti-inflamatórias que agem ajudando o organismo no combate aos micro-organismos”, destaca.

Os benefícios da prática esportiva para a imunidade do corpo podem ser vários. “Neste caso, a melhora do sistema imunológico está associada ao efeito que o exercício físico regular proporciona ao organismo: o aumento do número de linfócitos T e B que são as células de defesa do organismo que tem a função de combater e destruir micro-organismos como os vírus, bactérias, fungos e parasitas que são um risco a saúde”, explica Alexandre.

É importante entender que para ajudar no sistema imunológico, o exercício precisa ser moderado. O excesso de atividade pode mais atrapalhar, do que ajudar. “A comunidade científica através de meta-análises corrobora que exercício físico com intensidade elevada além de não ser aliada do organismo, pode também ser prejudicial pois teríamos uma elevação da secreção de “citocina” pró inflamatórias, daí esses sinalizadores deixariam o organismo mais fraco e mais sucessível a ação dos patogênicos”, ressalta o professor. 

Alexandre explica que todos os exercícios são ótimos para o sistema imunológico, desde que sejam feitos com intensidade moderada e com a orientação de um profissional. “Uma grande dica que deixamos para quem quer praticar exercícios é, procurar um profissional de educação física para poder modular a intensidade do exército e um esporte ou atividade que o indivíduo se identifique e que faça com prazer”, finaliza.